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terça-feira, 12 de junho de 2012

Bolsa de Valores (2)

A Bolsa de Valores é o mercado organizado onde se negociam ações de capital aberto (públicas ou privadas) e outros produtos financeiros, como obrigações.
A Bolsa deve preservar elevados padrões éticos de negociação, divulgando - com rapidez, amplitude e detalhes - as operações executadas, tendo o dever de repassar aos investidores (através de revistas, boletins e meios eletrônicos) informações sobre os seus negócios diários, comunicados relevantes de empresas abertas, dados de mercado e tudo o mais que contribua para a transparência das operações.


Características de uma Bolsa de Valores:
• Os movimentos dos preços no mercado ou numa seção do mercado são capturados através de índices chamados Índice de Bolsa de Valores.
• Os preços das ações servem também para indicar o valor de mercado das empresas cotadas em bolsa. Dessa forma, diversos negócios podem ser realizados entre elas e com outros investidores.
• A principal função da bolsa de valores é manter transparente e adequado o local para as negociações de compras e vendas de ações.


Algumas das principais Bolsas de Valores:
• North American Securities Dealers Automated Quotation Syste (NASDAQ) - Estados Unidos
• Euronext Lisbon (PSI20) - Portugal
• Euronext Paris (CAC) - França
• Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA) - Brasil
• London Stock Exchange (LSE) - Reino Unido
• Frankfurter Wertpapierbörse (Frankfurt Stock Exchange) (FWB) - Alemanha
• Hong Kong Exchanges and Clearing (HKEx) - China
• Bolsa de Valores da Argentina (Merval) - Argentina

By Priscila Pereira, 10º I

Bolsa de Valores

A bolsa de valores é o “local” onde se transacionam títulos mobiliários, como ações e obrigações.
Quando uma empresa precisa de dinheiro para investir (por exemplo, para expandir a empresa), ela pode pedir dinheiro emprestado aos bancos (financiamento externo indireto) ou pode obter o dinheiro através da emissão de ações ou obrigações no mercado primário (financiamento externo direto).


No caso de a empresa recorrer ao financiamento externo direto a empresa tem de abrir o seu capital no mercado de ações, ou seja, tornar a empresa em sociedade anonima (S.A.). A empresa terá de fazer várias análises e cálculos para que se chegue ao preço de cada ação individual e quantidade que a empresa poderá lançar no mercado. É o chamado “mercado primário”.
Com as ações lançadas, os agentes económicos podem comprá-las através dos corretores. Estes estão organizados sob a forma de sociedades corretoras, também designadas por brokers (limitam-se a executar as ordens de compra e de venda dos seus clientes), ou em sociedades financeiras de corretagem, também designada por dealers (estas possuem uma carteira de títulos própria, e estão autorizados a transacioná-los).
Todo o dinheiro obtido com a venda de ações, pagando os devidos impostos, irá para a empresa. Em troca, a empresa fica comprometida a dividir o seu lucro líquido ajustado (25% dele, de acordo com a lei vigente) com cada pessoa que detém ações da empresa. O pagamento dos lucros só é feita uma ou outra vez por ano. E se a empresa tiver prejuízo, os acionistas não recebem nada.
Após sair do “mercado primário”, os detentores das ações podem querer vendê-las a pessoas interessadas. É aí que entra a Bolsa de valores, ou “mercado secundário”. Se houver muita gente a querer comprar uma determinada ação esta valoriza, mas o inverso também também é verdadeiro, ou seja, se hover muitas pessoas a quererem desfazer-se de uma determinada ação, esta desvaloriza. Desta forma, pode-se concluir que este interesse é especulativo.


O PSI20 é o índice que reflete o valor médio da cotação das 20 principais empresas portuguesas cotadas na Bolsa de Valores de Lisboa.

By Paulo Costa, 10º I

domingo, 25 de março de 2012

A Concorrência na Economia

Na economia, a concorrência existe numa determinada situação de um mercado em que vários produtores e/ou vendedores de um serviço ou produto agem independentemente em relação ao comportamento dos consumidores, de forma a alcançar objetivos para o negócio. Para alcançar estes objetivos, utilizam diferentes estratégias, como o controlo de preços e qualidade e também serviços pós-venda.
Isto cria um incentivo para as empresas inovarem e investirem para maximizar os lucros. A concorrência existe quando é feita de acordo com o jogo da oferta e da procura e sem a intervenção do Estado.


A concorrência perfeita
A concorrência pura é uma situação de mercado em que os consumidores não
têm poder para influenciar o preço de um bem ou serviço.
Quando isto se verifica, há um grande número de empresas a produzir o mesmo bem e com custos e preço semelhante.

A concorrência monopolística
Esta situação económica corresponde a grande parte das situações reais.
É caracterizada pela possibilidade de os vendedores influenciarem a procura e os preços.
Existe uma grande variedade de vendedores e acesso fácil ao bem. Contudo, este não é homogéneo, ou seja existe uma diferenciação no produto e nas suas características.

By Luís Baptista Cerejeira Leitão, 11° J

quinta-feira, 22 de março de 2012

Concentração de Empresas

A tendência da concentração de empresas ocorre devido à concorrência de mercado e à necessidade de reduzir custos operacionais na empresa, com o intuito de manter o produto competitivo no mercado consumidor.
Para manter a competitividade dos seus produtos e serviços e ampliar a distribuição dos mesmos, muitas empresas recorrem às estratégias económicas sobre as quais vou expor neste trabalho, que são a fusão e o cartel.


Fusão de Empresas
A Fusão de empresas é uma operação de ordem financeira e jurídica que une duas ou mais sociedades do mesmo segmento jurídico ou diferente. Na fusão há a aglutinação de patrimónios, o que gera uma nova face empresarial jurídica.
Basicamente a fusão é a união de duas ou mais empresas gerando uma nova e única empresa.
Nos tempos atuais, numa economia globalizada, há uma tendência de concentração de capitais e segmentos de produtos nas mãos de grupos empresariais.
Numa fusão o controlo administrativo da nova empresa fica sob a responsabilidade daquela que representará maior participação financeira e produtiva. A fusão proporciona a redução de custos operacionais, mas põe o mercado sob o risco de ações monopolistas, apesar de manter a individualização das marcas dos produtos já presentes no mercado.
Dentro da fusão existem dois tipos, nomeadamente:
• Concentração horizontal, ou seja, empresas do mesmo ramo de actividade.
• Concentração vertical, ou seja, empresas de ramos de atividade diferenciados mas complementares.

Cartel
O Cartel é um acordo explícito ou implícito entre concorrentes para:
• fixação de preços ou cotas de produção;
• divisão de clientes e de mercados de actuação;
• eliminar a concorrência;
• aumentar os preços dos produtos, obtendo maiores lucros, em prejuízo do bem-estar do consumidor.
A formação de cartéis teve início na segunda metade do século XIX. Estes acordos ocorrem normalmente em mercados oligopolísticos, nos quais existe um pequeno número de firmas e normalmente envolve produtos homogéneos. Na prática o cartel opera como um monopólio, isto é, como se fosse uma única empresa. Os cartéis são considerados a mais grave lesão à concorrência e prejudicam os consumidores ao aumentar preços e ao restringir a oferta, tornando os bens e serviços mais caros ou indisponíveis.

Fontes:
http://www.fiscosoft.com.br/indexsearch.php?PID=129022
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cartel

By Paulo Costa, 10º I

Concentração Empresarial

O que é a concentração empresarial?
A concorrência entre as empresas tem conduzido ao fenómeno da concentração empresarial, isto é, junção de duas ou mais empresas com o objetivo de alargarem os seus mercados e aumentarem a sua dimensão.
O fenómeno da concentração empresarial começou a desenvolver-se ainda no séc. XIX. Até aí, a pequena empresa empresarial concorrencial era a regra e os mercados aproximavam-se do modelo teórico de concorrência perfeita.


Formas de concentração
A concentração de empresas pode concretizar-se de diversas formas:
• Cartel - acordo temporário entre varias empresas que produzem bens semelhantes com o objetivo de controlar a oferta e o preço do bem.
• Fusão de empresas ou trust - resulta da união de duas ou mais empresas, dando origem a uma nova empresa que utiliza os meios de produção e os trabalhadores das empresas iniciais, sob uma única direção.
• Aquisição - processo de concentração empresarial decorrente da compra de umas empresas, total ou parcialmente, por outras, na Bolsa de Valores.

Vantagens
O processo de fusões e aquisições constitui, para as empresas, a possibilidade de sobrevivência num mercado altamente competitivo, através da diversificação de interesses, da denominação do mercado ou da entrada em novos mercados

Desvantagens
Para os consumidores, este processo pode tronar-se problemático, devido ao facto de poder originar situações de monopólio ou de oligopólio, onde a vontade dos consumidores pode ser “ abafada” face ao poder dos grandes empresários.
Este processo de concentração também pode atrair alguns problemas para os países, uma vez que potencia a transnacionalização do capital e, por isso, os interesses das economias nacionais podem ficar sujeitos às decisões das empresas estrangeiras.

By Daniela Carvalho, 10º I

sábado, 10 de março de 2012

ESTRUTURA DOS MERCADOS

Mercado de concorrência perfeita
Mercado onde existem muitos compradores e muitos vendedores, de maneira que nenhum comprador ou vendedor exerça influência sobre o preço.
Condições teóricas para a existência de mercados deste tipo:
• Atomicidade: exeistem muitas empresas de reduzida dimensão a oferecer o produto no mercado;
• Homogeneidade: o produto apresenta características semelhantes, pelo que o comprador pode estabelecer comparações e realizar a sua escolha;
• Transparência: acessibilidade para os stakeholders, às informações institucionais referentes a assuntos que afetem seus interesse;
• Perfeita mobilidade: significa que a mão-de-obra e outros fatores produtivos de uma empresa podem passar facilmente para outra ou de uma região para outra.


Mercados de concorrência imperfeita
Uma situação de Concorrência Imperfeita corresponde a uma estrutura de mercado em que não se verifica a concorrência perfeita, ou seja, em que existe pelo menos uma empresa ou consumidor com poder suficiente para influenciar o preço de mercado.
Dentro destes tipos de mercado podemos distinguir entre monopólio, oligopólio e concorrência monopolística.

Monopólio
Monopólio significa ausência de concorrência e existência de um único fornecedor. No monopólio, o fornecedor de produtos pode impor qualquer preço às suas mercadorias ficando, entretanto, sujeito ao nível de vendas dele decorrente. A situação de monopólio pode ser o resultado de imposição do legislador ou devido às próprias características do mercado, que levem a que seja economicamente mais eficiente que apenas uma só empresa produza o bem em situação monopolística.
Exemplos de monopólios em Portugal :
• EDP
• CTT
• ANA, Aeroportos de Portugal
• Galp Energia
• REN, Rede Eléctrica Nacional

Oligopólio
O mercado é controlado por um número reduzido de empresas, de tal forma que cada uma tem que considerar os comportamentos e as reações das outras quando toma decisões de mercado. Para os consumidores a formação de oligopólios não é boa, pois dificulta a entrada de outras empresas no setor dominado. Desta forma, a concorrência diminui e os preços podem ficar altos.
Exemplos de alguns oligopólios em Portugal:
• mercado televisivo
• mercado das telecomunicações
• mercado das cervejas

Concorrência monopolística
Corresponde a uma situação em que existem numerosas empresas no mercado mas que oferecem produtos ou serviços não totalmente homogéneos e, por isso, não totalmente substituíveis. Existe diferenciação do produto pelas suas qualidades reais, ou pelas qualidades presumidas pelos compradores. Quanto maior a diferenciação do produto mais a empresa, que o produz, pode controlar o preço.
Exemplos de concorrência monopolística:
• telemóveis
• computadores
• empresas de papel higiénico
• empresas de pastas de dentes

Saibam mais sobre o mercado de concorrência perfeita:


By Rita Oliveira, 10º I

domingo, 4 de março de 2012

Oferta e Lei da Oferta

Oferta
A oferta define-se como o conjunto de bens e serviços que os produtores estão dispostos a vender aos diferentes preços.


Oferta individual: para cada vendedor consiste na quantidade de um bem que essevendedor está disposto a vender a cada preço.
Oferta agregada (global ou de mercado): é o somatório das ofertas individuais.


Lei da Oferta
A oferta de um bem depende essencialmente do seu preço.
Essa dependência é positiva, isto é, um aumento do preço implica o aumento da quantidade oferecida e uma diminuição do preço implica a diminuição da quantidade oferecida.
Lei da oferta: A quantidade oferecida de um bem varia na razão direta do respetivo preço.

Para além do preço, existem outros fatores determinantes da oferta:
- Custos de produção
- Tecnologia ou métodos de produção
- Preço de outros bens Substituíveis
- Objetivos da empresa
- Sazonalidade dos bens
- Nº de produtores (empresas)

Estes fatores provocam a deslocação da curva da oferta para a direita, caso se trate de um aumento, ou para a esquerda, caso se trate de uma diminuição.


By Oleksandr Chyzh, 10º I

sábado, 3 de março de 2012

Procura e Lei da Procura

Quando nos referimos à procura de um bem, estamos a referir-nos à quantidade desse bem que os compradores estão dispostos a adquirir a cada preço.
A procura individual consiste na quantidade de um bem que determinado comprador está disposto a adquirir a cada preço.
A procura agregada ou procura global mostra as intenções de compra de todos os consumidores a cada preço. Assim sendo, a procura agregada é o resultado do somatório das procuras individuais de todos os consumidores!

Como se relacionam as quantidades procuradas de um bem com o seu preço?
Em princípio, a quantidade procurada de um bem será tanto maior quanto menor for o seu preço.
Daqui podemos enunciar a Lei da Procura – a quantidade procurada de um bem varia em sentido inverso do seu preço, desde que o resto de mantenha constante.
Como se justifica esta relação?
Uma das razões deste comportamento da procura relaciona-se com o chamado efeito-substituição: quando aumenta o preço de um bem, a tendência é para aumentar a quantidade procurada do bem seu sucedâneo e, por isso diminui a quantidade procurada daquele cujo preço subiu.
Outra razão é o efeito-rendimento: quando aumenta o preço de um bem o comprador fica com menor poder de compra e, por isso, vai diminuir a quantidade procurada.

Até aqui vimos a relação entre a quantidade procurada de um bem e o seu preço como se este fosse o seu único fator determinante. Mas, na verdade, existem outros fatores que podem influenciar a procura dos bens.
Rendimento: Quando se verifica um aumento generalizado no rendimento nas famílias, estas ficam com maior poder de comprar em virtude disso estão dispostas a comprar maior quantidade de cada bem aos diferentes preços.
Preferência dos consumidores: estas preferências podem ser condicionadas pela tradição, religião, a publicidade e a moda.
Preços dos outros bens: Se o bem A e o bem B são complementares e o preço de A desce, aumenta a procura de ambos, porque são ambos precisos para satisfazer a mesma necessidade. Se são sucedâneos e o preço de A desce, a procura de A aumenta e a de B diminui.

Analisemos melhor o efeito da variação do rendimento sobre a procura.

(clique na imagem para ver maior)

Pela análise do gráfico, podemos ver que, devido ao aumento do rendimento, a curva da procura sofreu uma deslocação para a direita, o que representa um aumento da procura. Se a curva se deslocar para a esquerda é porque se verificou uma diminuição da procura.
Conclusão: A procura de um bem varia em função do rendimento das famílias e no mesmo sentido deste.
No entanto, há uma exceção para os bens inferiores, para os quais a procura varia em sentido inverso ao do rendimento. Trata-se de bens de baixos preços e de qualidade inferior, que quando o rendimento das famílias aumenta são substituídos por outros de maior preço e de melhor qualidade.

Vejam o vídeo "Economia Descomplicada" que ajuda a compreender o conceito de procura (em brasileiro demanda) e os fatores que a influenciam.


By Ricardo Campos, 10º I

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Lei da Oferta e da Procura

Em Economia, a Lei da Oferta e da Procura, é a lei que estabelece a relação entre a procura de um produto, e a quantidade que é oferecida. A partir dela, é possível descrever o comportamento dos consumidores na aquisição de bens e serviços em determinados períodos, em função de quantidades e preços. Nos períodos em que a oferta de um determinado produto excede muito a procura, o seu preço tem tendência a cair. Já em períodos nos quais a procura passa a superar a oferta, a tendência é o aumento dos preços.

A estabilização da relação entre a oferta e a procura leva, em primeira análise, a uma estabilização do preço. Uma possível concorrência, por exemplo, pode desequilibrar essas relações, provocando alterações dos preços.
Ao contrário do que pode parecer a princípio, o comportamento dos produtores e dos consumidores não é influenciado apenas pelos preços. O preço de um produto pode ser um estímulo positivo ou negativo para que os consumidores adquiram os bens e serviços de que necessitam, mas não é o único, o mesmo acontecendo do lado dos produtores.
Existem outros elementos a serem considerados nesta análise, entre eles:
• Os desejos e necessidades das pessoas;
• O poder de compra;
• A disponibilidade dos bens e serviços - concorrência;
• Existência de produtos complementares ou substitutos;
• A capacidade das empresas de produzirem determinadas mercadorias com o nível tecnológico desejado.

O instrumento mais utilizado pela Economia para estudar o funcionamento do mercado, é um gráfico onde se cruzam as duas curvas da oferta e da procura, em resultado da relação entre duas variáveis – preço e quantidade –, assumindo que os restantes determinantes da oferta e da procura permanecem constantes.
Neste gráfico, podemos verificar que ao preço Pe (preço de equilíbrio) a quantidade produrada é igual à quantidade oferecida (Qe). Se o preço fosse superior a Pe, a oferta seria superior à procura, e se o preço fosse inferior, a procura seria superior à oferta. Só o preço Pe torna compatíveis as vontades expressas por produtores e consumidores.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_da_oferta_e_da_procura

By Daniela Silva, 10º I