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quarta-feira, 2 de maio de 2012

A Terciarização da Economia em Portugal

No início do período a professora sugeriu alguns temas para escrever um artigo no Blogue. Foi então que o tema da terciarização da economia me suscitou algum interesse, devido à crise económica que estamos a passar, e por isso, decidi escrever sobre a terciarização da economia em Portugal e assim verificar se esta tem alguma influência na crise.
Logo nesse instante comecei-me a lembrar do que tinha dado sobre isso. Lembrei-me que a terciarização da economia se dá quando o setor terciário ocupa uma maior percentagem a nível do PIB e população ativa, que ela é comum nos países desenvolvidos e corresponde a um processo natural de crescimento e desenvolvimento económico e, por fim, que a terciarização da economia está ligada ao setor tecnológico que permite libertar mão-de-obra da agricultura e da indústria para os serviços e, assim, aumentar a produção.

Estrutura típica da população ativa num país desenvolvido

Mas será assim tão simples? Esta mudança de peso da economia de um país para este setor não irá deixar o primeiro e segundo setor mais frágeis a nível da produção e mão-de-obra?
Decidi então refletir, indo ver dados sobre estes setores cá em Portugal e assim conseguir tirar conclusões.
No site do INE, onde pesquisei, os dados disponíveis eram somente dos anos 1995 a 2009, o que não me permitiu fazer uma leitura do que se passa agora, mas que me ajuda a compreender o que se passou nesses anos e se aí já a terciarização da economia era influente na economia do nosso país.
Comecei a analisar os dados fornecidos pelo INE e logo verifiquei que a primeira vez que o setor financeiro (pertencente ao setor terciário) ultrapassou pela primeira vez o peso da indústria (setor secundário) foi em 2008 com o setor financeiro a atingir 14,3% do PIB, enquanto a indústria apenas atingiu 14,1%. Mas esta ultrapassagem não foi inesperada, pois o setor secundário já há muito que vinha perdendo percentagem em relação ao terciário, que tem vindo a crescer. Ora vejamos, em 1998 a indústria representava 16% do PIB enquanto a atividade financeira ocupava apenas 11,5% do PIB. Não só a indústria tem vindo a perder terreno, também a agricultura baixou 22% desde 1995 e o que se verificou foi o setor financeiro a mais do que duplicar o seu valor.
Este aumento considerável desta atividade é relacionável com o elevado nível de endividamento do estado, famílias e empresas que já em 2009 se verificava, e a deixar um provérbio bem económico: “não gastes mais do que aquilo que tens” guardado na gaveta e, ao não o utilizarem, todos têm vivido acima das suas possibilidades e a gastar muito mais do que aquilo que o país produz, obrigando a importar e a tornar, por isso, a balança comercial portuguesa negativa. Como exemplo, o défice externo atingiu em 2008 10,6% do PIB enquanto em 1995 abrangia apenas 0,4% da riqueza nacional. Vejamos também que em 2008 as exportações caíram em termos anuais -0,5% e as importações a crescerem 2,1% apesar de ter sido menos que os outros anos. Este aumento da importação relaciona-se então, com a perda de posição da indústria na economia portuguesa e poderá significar por isso, uma maior dificuldade na recuperação do país agora em 2012.
Para concluir, o setor financeiro (pertencente ao terciário) é o motor de qualquer economia, mas como Portugal não é nenhuma potência económica onde as exportações de serviços financeiros são altamente relevantes no contexto das respetivas economias, cá em Portugal a perda de influência da indústria tornará mais difícil a produção de riqueza.

Sendo assim, já consigo responder às minhas questões iniciais e já posso afirmar que a terciarização da economia portuguesa, que foi ansiada durante muitos anos, foi excessiva e acrescentou preocupações ao futuro do país, nomeadamente com a produção.

By Margarida Loureiro, 10º I

Fontes:
http://economico.sapo.pt/noticias/terciarizacao-excessiva_5603.html
Manual de Economia, Edições ASA

domingo, 18 de março de 2012

A Atividade Económica

A atividade económica é o sistema consolidado de atividades humanas relacionadas com a produção, distribuição, repartição do rendimento e investimento de um determinado país ou região. Tem como principal objetivo gerir a riqueza consoante a extração, transformação e distribuição de recursos naturais, bens e serviços.

(Clique na imagem para ver maior)

Os agentes económicos são as entidades que irão intervir na atividade económica e são: Famílias, Empresas não financeiras, Estado, Instituições financeiras e Resto do mundo.

Nas economias modernas há três setores principais de atividade económica:
• Setor primário: Compreende a extração e produção de materiais de origem, como milho, carvão, madeira e ferro.
• Setor secundário: Compreende a transformação de materiais naturais em grau de processamento intermédio em bens de produção ou de consumo, como por exemplo, aço em carros, ou tecidos em roupas.
• Setor terciário: Compreende o fornecimento de serviços para as empresas e para os consumidores, como lojas, cinemas.


Existem muitas maneiras de se medir a atividade económica de uma nação, nomeadamente através dos seguintes instrumentos:
• Taxa de câmbio
• Produto Interno Bruto (PIB)
• PIB per capita
• Produto Nacional Bruto (PNB)
• Taxa de juros
• Dívida nacional
• Taxa de Inflação
• Desemprego
• Balança comercial

By Cátia Marques, 11º J

domingo, 15 de janeiro de 2012

Setores de Atividade Económica

Nos tempos antigos o homem sobrevivia com aquilo que a natureza lhe dava, recolhendo frutos das árvores, pescando e caçando para ter peixe e carne para se alimentar, tinha ainda a água a única coisa que lhes matava a sede, era um povo nómada.
Com o passar dos anos, foram descobertas a agricultura e a criação de animais que fizeram o homem tornar-se um povo sedentário. Com isto começou-se com a troca de bens, mais tarde surgiu a troca de bens por dinheiro, e assim foi avançando a atividade económica.
A partir daí têm surgido múltiplas atividades económicas. Esta multiplicidade de atividades apresentam várias características comuns que permitem o seu agrupamento por setores.
Podemos então considerar três setores de atividade económica:
- Setor Primário;
- Setor Secundário;
- Setor Terciário.
O Setor Primário inclui as atividades relacionadas com a extração de produtos da natureza (agricultura, pesca, pecuária, silvicultura, etc.).
O Setor Secundário engloba as atividades transformadoras de bens naturais, ou seja, a indústria transformadora (indústria alimentar, têxtil, de calçado, metarlugica, etc.).
O Setor Terciário corresponde aos serviços - comércio, atividade bancária, transportes, educação, turismo, etc.
Nos países desenvolvidos o setor terciário é o maior setor, onde se incluem todas as atividades que não cabem nos outros setores.

By Maria Inês Oliveira Silva, 10º I