sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Lei da Oferta e da Procura

Em Economia, a Lei da Oferta e da Procura, é a lei que estabelece a relação entre a procura de um produto, e a quantidade que é oferecida. A partir dela, é possível descrever o comportamento dos consumidores na aquisição de bens e serviços em determinados períodos, em função de quantidades e preços. Nos períodos em que a oferta de um determinado produto excede muito a procura, o seu preço tem tendência a cair. Já em períodos nos quais a procura passa a superar a oferta, a tendência é o aumento dos preços.

A estabilização da relação entre a oferta e a procura leva, em primeira análise, a uma estabilização do preço. Uma possível concorrência, por exemplo, pode desequilibrar essas relações, provocando alterações dos preços.
Ao contrário do que pode parecer a princípio, o comportamento dos produtores e dos consumidores não é influenciado apenas pelos preços. O preço de um produto pode ser um estímulo positivo ou negativo para que os consumidores adquiram os bens e serviços de que necessitam, mas não é o único, o mesmo acontecendo do lado dos produtores.
Existem outros elementos a serem considerados nesta análise, entre eles:
• Os desejos e necessidades das pessoas;
• O poder de compra;
• A disponibilidade dos bens e serviços - concorrência;
• Existência de produtos complementares ou substitutos;
• A capacidade das empresas de produzirem determinadas mercadorias com o nível tecnológico desejado.

O instrumento mais utilizado pela Economia para estudar o funcionamento do mercado, é um gráfico onde se cruzam as duas curvas da oferta e da procura, em resultado da relação entre duas variáveis – preço e quantidade –, assumindo que os restantes determinantes da oferta e da procura permanecem constantes.
Neste gráfico, podemos verificar que ao preço Pe (preço de equilíbrio) a quantidade produrada é igual à quantidade oferecida (Qe). Se o preço fosse superior a Pe, a oferta seria superior à procura, e se o preço fosse inferior, a procura seria superior à oferta. Só o preço Pe torna compatíveis as vontades expressas por produtores e consumidores.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_da_oferta_e_da_procura

By Daniela Silva, 10º I

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Causas e Consequências da Inflação

A inflação define-se como a subida contínua e generalizada dos preços dos bens e serviços.
Quais serão as causas deste aumento dos preços? E as consequências?

Causas
Normalmente, são apontadas como principais causas da inflação o excesso de moeda em circulação, o aumento dos custos de produção e as expectativas dos agentes económicos.
Excesso da moeda em circulação:
Quando a quantidade da moeda em circulação aumenta sem o correspondente aumento da produção de bens e serviços, os preços têm tendência a subir em virtude do aumento da procura.
Aumento dos custos de produção:
Este aumento surge quer pelo aumento dos salários sem o correspondente aumento da produtividade dos mesmos, quer pelo aumento dos preços das matérias-primas.
Quando esse aumento se verifica nas matérias-primas essenciais ao processo produtivo, acaba por se estender à generalidade dos bens e serviços.
Expectativas dos agentes económicos:
As previsões relativas ao aumento dos preços provocam nos agentes económicos um conjunto de comportamentos que contribuem para o agravamento do próprio processo inflacionário:
- Os consumidores antecipam o seu consumo;
- Os trabalhadores reivindicam aumentos salariais;
- Os bancos aumentam as taxas de juro; etc.

Consequências
Relativamente às consequências da inflação, destacam-se a desvalorização da moeda e a deterioração do poder de compra da população.
Desvalorização da moeda:
O aumento dos preços provoca a depreciação do valor da moeda pois os consumidores, com a mesma quantidade de moeda, compram cada vez menos bens e serviços.
Deterioração do poder de compra:
Quando os preços sobem, se não se verificar um aumento proporcional dos rendimentos das famílias, verificar-se-á uma deterioração do seu poder de compra. De uma forma geral, a inflação provoca a deterioração das condições de vida dos cidadãos, em especial daqueles que auferem rendimentos fixos, como pensões e reformas.


By Sara Cerqueira, 10º I

sábado, 18 de fevereiro de 2012

O Desemprego em Portugal (2)

Desemprego é a situação de inatividade forçada da mão-de-obra, isto é, abrange os indivíduos que gostariam de encontrar um emprego e que não conseguem arranjar nenhum.


As causas do desemprego podem ser várias, sendo possível agrupá-las em:
• Causas estruturais (de longo prazo) - O desemprego resulta de alterações estruturais da economia, como, por exemplo, substituição do tipo de indústrias em determinada região, substituição/introdução de processos produtivos tecnologicamente mais avançados e inadaptação da formação dos trabalhadores.
• Causas conjunturais (de curto prazo) - O desemprego resulta de variações mais ou menos longas, mas passageiras, das condições do mercado. Por exemplo, diminuição da procura de um bem, incêndio de uma indústria/empresa...

Taxa de Desemprego em Portugal na atualidade

A taxa de desemprego em Portugal subiu no quarto trimestre de 2011 para os 14 por cento. Os números representam uma subida de 1,6 por cento em relação ao trimestre anterior, quando a taxa de desemprego se situava nos 12,4 por cento. Atualmente existem em Portugal mais de 771 mil desempregados. A taxa de desemprego média anual foi de 12,7 por cento.

(clique na imagem para ver maior)

O desemprego no feminino continua a ser mais elevado. A taxa de desemprego entre as mulheres portuguesas é agora de 14,1 por cento face aos 13,9 por cento verificados entre os homens.

Taxa de desemprego por região NUTS II

A nível regional, foi no Algarve que o flagelo do desemprego embateu com mais força, com uma subida de 4,2 por cento do terceiro para o quarto trimestre. Foi também no sul do país que o INE encontrou a taxa de desemprego mais elevada no final de 2011: 17,5 por cento. Os Açores surgem logo de seguida, com 15,1 por cento da população desempregada, sendo que compete a Lisboa encerrar o “pódio”, com 14,7 por cento de desempregados em Dezembro.

(clique na imagem para ver maior)

Os níveis de desemprego mais reduzidos estão na região Centro (12,6 por cento), no Alentejo (13,1 por cento) e na Região Autónoma da Madeira que, no quarto trimestre de 2011, foi a única região do país onde a taxa caiu relativamente ao trimestre anterior, de 14,3 para 13,5 por cento.
Concluindo que Algarve (17,5%), Açores (15,1%), Lisboa (14,7%) e Norte (14,1%) foram as regiões mais castigadas.

Fonte: http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=107450559&DESTAQUESmodo=2

Termino com a sugestão de visualização de duas reportagens sobre o desemprego:

Linha da Frente - Geração Desenrascada, de 25/05/2011
Parte 1

Parte 2


Reportagem SIC (2007) - Doutores e Desempregados
Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=Jb1p7LROwig
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=dOcMi-thoEc
Parte 3: http://www.youtube.com/watch?v=_8z48lYZyYc

By Liliana Azevedo, 11º J

O Desemprego em Portugal (1)

«Oficialmente, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) registou 771 mil inscritos à procura de emprego em dezembro passado, mais 80 mil que no trimestre anterior, o que fez a taxa passar de 12,4% para 14% da população ativa, segundo as contas do Instituto Nacional de Estatística (INE). Os números indicam que a taxa portuguesa de desemprego só é ultrapassada na Europa pela Espanha, Grécia e Irlanda.»
«Os jovens foram os mais atingidos pelo desemprego no quarto trimestre de 2011, com uma subida de 19,1% face ao mesmo mês do ano anterior. No início de 2012, um em cada três jovens com menos de 24 anos está desempregado, com a taxa a atingir o número recorde de 35,4%. Quanto ao número de licenciados no desemprego, atingiu o valor mais alto de sempre: 108 mil pessoas, mais 23,5 mil do que no início de 2011 e o dobro de 2009.»
«Ainda segundo o INE, o número de "inativos desencorajados", ou seja, quem já desistiu de procurar emprego e por isso não entra para a taxa oficial, triplicou nos últimos três anos e são hoje 83 mil pessoas nesta situação. Mais de metade dos desepregados registados - 405 mil pessoas - procuram emprego há mais de um ano. Destas, quase 250 mil estão há mais de dois anos a tentar conseguir trabalho sem sucesso.»
In http://www.esquerda.net/ (16 de fevereiro de 2012)


Neste gráfico assistimos à evolução da taxa de desemprego em Portugal desde 1990 e algumas previsões até 2016.
De 1990 até 1992 houve uma descida na taxa de desemprego; de 1992 até 1995 uma subida, voltando a descer até 2001; ao longo dos anos seguintes a taxa de desemprego aumentou sempre, com ligeiras oscilações, até 2010, prevendo-se que continue a subir até 2013 e só a partir deste ano se deverá verificar uma grande descida desta taxa.

O vídeo seguinte mostra também como tem evoluído o desemprego em Portugal.



By Soraia Oliveira, 10º I

Desemprego

Desemprego
Fenómeno social e económico caraterístico das economias modernas, em consequência do desequilíbrio entre a procura e a oferta de mão-de-obra e abrange os indivíduos que gostariam de encontrar um emprego e que não conseguem arranjar nenhum.
Consideram-se vários tipos de desemprego: tecnológico, cíclico, repetitivo, de longa duração, sazonal e voluntário.

Tipos de desemprego
• Desemprego tecnológico: é consequência das alterações introduzidas no processo produtivo, afetando sobretudo os trabalhadores adultos dos países desenvolvidos, particularmente os de idade mais avançada, pois a sua qualificação profissional deixa de ser necessária, ou seja, a substituição do Homem pelas novas tecnologias é cada vez mais comum.
• Desemprego cíclico: caraterístico da depressão, quando os bancos retraem os créditos, desestimulando os investimentos, e o poder de compra dos consumidores diminui em consequência da subida de preços.
• Desemprego repetitivo: é o que se verifica em classes pouco qualificadas, académica e profissionalmente, e que por isso mesmo vêm-se “obrigadas” a mudar de emprego muitas vezes, pois encontram-se, quase sempre, em situação de precariedade.
• Desemprego de longa duração: está sobretudo relacionado com causas estruturais. Qualquer mudança estrutural é uma mudança a longo prazo, por isso é necessário tempo para que os agentes económicos se acomodem às novas estruturas económicas (reconversão das indústrias, requalificação da mão-de-obra, etc.) e, volte, assim, a haver equilíbrio entre a oferta e a procura de emprego.


• Desemprego sazonal: verifica-se em certas atividades que não têm um ritmo constante de produção e que apresentam picos de necessidades de mão-de-obra em certas épocas do ano. Estas atividades provocam, durante a época baixa, um desemprego que desaparece automaticamente no ciclo contrário. É o caso das atividades agrícolas fora da época das sementeiras e colheitas, da construção civil no Inverno e do turismo.
• Desemprego voluntário: tem a ver com as razões pessoais do trabalhador - mudança de residência entre localidades distantes, opção da mulher por ficar em casa a tratar dos filhos, mudança de atividade por insatisfação, etc.

Causas do desemprego
• Causas estruturais: resulta das mudanças da estrutura da economia. Estas provocam desajustamentos no emprego da mão-de-obra, assim como alterações na composição da economia associada ao desenvolvimento. Existem duas causas para este tipo de desemprego: insuficiência da procura de bens e de serviços e insuficiência de investimento em torno da combinação de fatores produtivos desfavoravéis. Esse tipo de desemprego é mais comum em países desenvolvidos devido à grande mecanização das indústrias, reduzindo os postos de trabalho. O desemprego causado pelas novas tecnologias, como a robótica e a informática, recebe o nome de desemprego estrutural. Ele não é resultado de uma crise económica, mas sim das novas formas de organização do trabalho e da produção. Os principais setores de atividade atingidos pelo desemprego estrutural são a agricultura, a prestação de serviços e a indústria.
• Causas conjunturais: é causado por uma crise económica. Este resulta da variação cíclica da vida económica, isto é, das épocas de expansão ou e das épocas de recessão da economia, ocasionada, na maioria das vezes, por crises passageiras.

Efeitos do desemprego
• Encargo para a sociedade: o desemprego constitui um encargo para a sociedade, já que pesa sobre a população ativa e empresas, uma vez que são elas que pagam os impostos e as contribuições sociais donde sai esse dinheiro.
• Provoca a subida dos preços: uma vez que os desempregados, não contribuindo para a produção e continuando a consumir, tornam os bens cada vez mais escassos, aumentando o seu valor de troca.
• Surgimento de um mercado negro de trabalho: quando elevado, o desemprego proporciona o surgimento de um mercado negro de trabalho, na medida em que os desempregados vêem baixar os seus rendimentos, apesar de subsidiados, e por isso dispõem-se a aceitar que empresas pouco escrupulosas, na ânsia de reduzirem os seus encargos sociais, os contratem para trabalhar em situação ilegal.

By Soraia Oliveira, 10º I

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O Banco Central Europeu e o Eurosistema

O Banco Central Europeu (BCE) foi fundado em 1 de Junho de 1998, a sua sede está localizada na cidade alemã de Frankfurt e entrou em funcionamento com a adesão dos onze estados membros que tinham cumprido as condições necessárias para adotarem a moeda única, Euro (€), em 1 de Janeiro de 1999: Portugal, Bélgica, Alemanha, Espanha, França, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países baixos, Áustria e Finlândia.
Atualmente, são 17 os países que aderiram ao Euro, formando em conjunto a chamada Zona Euro. Além dos países acima referidos, também pertencem à Zona Euro a Grécia, a Eslovénia, Chipre, Malta, Eslováquia e Estónia.

O Banco Central Europeu (BCE) é uma das instituições da União Europeia. A sua principal missão é:
• Garantir a estabilidade dos preços (manter a inflação sob controlo), especialmente nos países que utilizam o euro;
• Zelar pela estabilidade do sistema financeiro, assegurando uma supervisão adequada dos mercados e das instituições financeiras.
E para tal, estabelece e aplica a política monetária europeia, dirige as operações de câmbio e garante o bom funcionamento dos sistemas de pagamentos.
O BCE é a instituição central da política monetária da União Económica e Monetária (UEM), e o centro do Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC), e as suas funções principais são:
• Fixar as principais taxas de juro para a zona euro e controlar a massa monetária;
• Gerir as reservas de divisas da zona euro e comprar ou vender divisas sempre que necessário para manter o equilíbrio das taxas de câmbio;
• Ajudar a assegurar uma supervisão adequada dos mercados e instituições financeiras pelas autoridades nacionais, bem como o bom funcionamento dos sistemas de pagamento;
• Autorizar os bancos centrais dos países da zona euro a emitir notas de euro;
• Acompanhar a evolução dos preços e avaliar os riscos para a sua estabilidade.

By Priscila Pereira, 10º I

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

“Another Way To Die”

Neste artigo, vou fazer um comentário ao videoclip "Another Way to Die", dos Disturbed. Este videoclip remete-nos para as consequências do modelo de desenvolvimento económico que tem sido seguido desde a II Grande Guerra, uma Economia de gastos excessivos sem qualquer tipo de consciência ambiental. Exploração excessiva dos recursos naturais, poluição, desvastação das florestas, enormes desigualdades sociais, são alguns dos problemas focados neste videoclip. Refere-nos uma relação de passado-futuro, falando-nos das consequências que este tipo de Economia exercida no passado possa exercer no futuro.


Parece-me que o título “Another Way to Die” (Outra Maneira de Morrer) é um bom título, pois a indústria discográfica já está cheia de eufemismos para um problema global, ou seja, é necessário que haja uma música (ou um videoclip) que nos faça reagir, e lutar, para que o nosso mundo não se perca. De vários videoclips que conheço, nenhuma deles teve um impacto tão grande em mim.
O videoclip também refere a “força” que as nações com mais poder exercem em países em dificuldade, e parece-me quase irónico o facto de serem os países pobres a terem os recursos que os ricos necessitam, como se houvesse uma espécie de força a fazer com que estas nações fossem reprimidas ou, se calhar, as economias mais fortes também têm, mas preferem exercer força sobre quem a não tem.

Deixo-vos com o videoclip, esperando que vos esclareça e que tenha um impacto tão forte como o que teve em mim.

Vejam aqui.

By João Pedro Silva, 10º I

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Petróleo, a dor de cabeça do século XXI

Petróleo, o recurso energético mais explorado e consumido no mundo, permitiu que a humanidade evoluisse mais e mais depressa, construindo mais e mais depressa, impulsionou a tecnologia de uma forma que ninguém imaginava, desde aviões, navios, foguetões, computadores, herbicidas, pesticidas e, o mais importante, o carro. O carro é hoje em dia o símbolo da independência, permite às pessoas viver longe do caótico centro da cidade e mesmo assim podem trabalhar nele; distâncias que dantes eram precisas semanas para percorrer agora demoram horas. Desde 1970, o total de quilómetros percorridos anualmente pelos automóveis e camiões americanos ultrapassa o crescimento da população. Quase ninguém nos países desenvolvidos precisa de abater um animal para ter carne e também ninguém precisa de ter a sua própria horta para ter legumes em casa porque o petróleo permite que milhares de camiões entreguem todos os dias bens alimentares sem que os stocks acabem. É graças ao petróleo que temos televisão por satélite e GPS, porque se não fosse ele os foguetões que levam os satélites para o espaço não iam descolar. Mas o problema do petróleo é que, para além de causar grandes danos no ambiente quer seja a explorar, a transportar, ou a consumir, acaba.

Já não é uma questão de se vai acabar, mas sim quando é que vai acabar. Os entendidos dizem, e está mais do que provado, que a exploração de petróleo nos EUA atingiu o seu pico na década de 1970, mas os EUA só não têm falta de petróleo porque compensaram com importações. Estima-se que ainda haja entre 2 a 3 triliões de barris de petróleo no mundo inteiro, o que até é bastante, mas tendo em conta que países como a China e a Índia se estão a tornar países de automobilistas, esse número pode chegar ao zero mais depressa do que se pensa.

No golfo do México, a exploração de petróleo em águas profundas aumentou de 1/3 do total explorado nos EUA para mais de 40% até 2008, antes de começar a diminuir. Na África, a exploração de petróleo enfraqueceu as suas economias porque funcionários corruptos desviavam colossais quantias de dinheiro, o que enfraquece as instituições democráticas existentes, e o petróleo também financia guerras civis na região. Noutros países é um benefício porque ajuda a desenvolver as suas economias, como é o caso dos EUA ou do Dubai, que constroem enormes arranha-céus, ilhas artificiais, hotéis de luxo. Como o petróleo convencional começa a escassear, o mundo virou-se para a exploração de petróleo através das areias betuminosas do Canadá que existe em grandes quantidades (cerca de 174000 milhões de barris de petróleo) mas, obter combustível desta maneira requer grandes quantidades de água e de gás natural, para além de causar um grande impacto no meio ambiente.

É claro que já há uma grande variedade de soluções para o petróleo, como por exemplo painéis solares, ventoinhas eólicas, barragens, células de hidrogénio, combustível de matéria vegetal, geotérmica, energia das ondas, entre outras.

"A verdade é que, de cada vez que nos dirigimos à bomba de gasolina, o fim da era do petróleo barato está cada vez mais próximo" e quando esse dia chegar os cidadãos de países que têm grandes exércitos vão querer ter esse petróleo de volta.
E agora, haverá sangue?



By Simão Santos, 10º I

Intervenção do Estado na Economia

A crise mundial iniciada em Setembro de 2008 chamou-nos a atenção para um tema até então abordado apenas nos meios académicos ou estudado de forma não refletida por políticos: a intervenção do Estado na economia com o propósito de garantir o bem-estar social e o crescimento económico.

Tradicionalmente, o estudo deste assunto divide-se em duas abordagens: a clássica e a keynesiana.

Na abordagem clássica do pensamento económico, o Estado deverá interferir minimamente e apenas em setores considerados estratégicos como segurança nacional (bem público) ou que não fossem atendidos adequadamente pela iniciativa privada, como saúde e educação (bens semipúblicos). Este modelo de intervenção ficou conhecido como Estado Mínimo.
Esta situação deveria dar-se, preferencialmente, de forma indireta a fim de não comprometer a riqueza gerada pela sociedade e que seria a principal fonte de recursos para novos investimentos e, desta forma, fomentar o crescimento da economia. Neste modelo não existe planeamento macroeconómico.
O modelo clássico funcionou relativamente bem até 1929 quando a queda da bolsa de valores de Nova Iorque, motivada pelo excesso de oferta de bens, arrasou os mercados. Este período ficou conhecido como a Grande Depressão.

Entra em cena a abordagem keynesiana, elaborada pelo economista inglês John Maynard Keynes que, em 1936, propõe a inversão da Lei de Say que regia o pensamento clássico de até então. Ou seja, a procura é que dita a oferta, e que para que isso acontecesse efetivamente, o Estado deveria intervir diretamente na economia a fim de estimular a procura, utilizando instrumentos de política fiscal, e atuando também de forma direta como produtor de lucros e empregos. Como se pode imaginar, quanto maior a intervenção do Estado, maior a necessidade do aumento no nível de tributação, com o objetivo de financiar o agora robusto e frequentemente deficitário orçamento público.
Este modelo de Estado ativo e intervencionista durou até meados dos anos 70, quando novas mudanças no cenário mundial tornaram insustentável a sua manutenção.

Fonte: http://www.vemconcursos.com/opiniao/index.phtml?page_ordem=assunto&page_id=2251&page_print=1

By André Costa, 11º J

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

PIB per capita

Os indicadores económicos (produto, rendimento, despesa) indicam valores iguais de forma absoluta para a economia. Dividindo-se esse valor pela população de um país (N), obtém-se um valor médio per capita:


O valor do PIB per capita foi o primeiro indicador utilizado para analisar a qualidade de vida de um país. Os países podem ter um PIB elevado por serem grandes e terem muitos habitantes, mas o seu PIB per capita pode ser baixo, já que o rendimento total é dividido por muitas pessoas. Países como a Suíça, a Noruega e a Dinamarca exibem um PIB moderado, mas que é suficiente para assegurar uma excelente qualidade de vida aos seus poucos milhões de habitantes.
Atualmente usam-se outros índices - que revelam o perfil da distribuição do rendimento de um país (tais como o coeficiente de Gini ou mesmo índices desenvolvidos pela sociologia, como o Índice de Desenvolvimento Humano) - para se obter uma avaliação mais precisa do bem-estar económico de uma população.

Segundo a PORDATA, em Portugal, em 2010, o PIB per capita foi de 16.220,80 € enquanto que em 1960 tinha sido apenas de 55,40 €, o que demonstra uma grande evolução do nível de vida nos últimos 50 anos.

By André Silva, 11º J

Impostos

Os impostos são quantias pagas por pessoas singulares ou coletivas como forma de financiar o Estado. Têm cariz obrigatório e podem dividir-se em impostos diretos - incidem sobre os rendimentos ou o património - e impostas indiretos - incidem sobre a utilização dos rendimentos.

Em Portugal praticam-se os seguintes impostos:

Sobre os rendimentos:
- IRS (Imposto sobre o Rendimento de pessoas Singulares);
- IRC (Imposto sobre o Rendimento de pessoas Coletivas).

Sobre a despesa:
- IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado);
- IS (Imposto de Selo).

Sobre o património:
- IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis);
- IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões onerosas de imóveis);
- IS (Imposto de Selo).

IEC (Imposto Especial sobre o Consumo):
- IABA (Imposto sobre o Álcool e as Bebidas Alcoólicas);
- ISP (Imposto sobre os Produtos Petrolíferos);
- IT (Imposto sobre o Tabaco).

Tributação automóvel:
- ISV (Imposto Sobre Veículos);
- IUC (Imposto Único de Circulação).

Os impostos são utilizados pelo Estado para realizaram obras públicas e satisfazer necessidades coletivas como a segurança, a saúde, a educação.
Para além destas, os impostos têm uma outra função muito nobre, atenuar as desigualdades sociais. A Segurança Social constitui a maior fatia do bolo pois a ela se deve o pagamento de subsídios de desemprego, pensões, rendimentos sociais de inserção, entre outros.

No vídeo seguinte é possível verificar tudo aquilo que foi supracitado e transmite com clareza, através de representações gráficas, valores e percentagens, a receita fiscal.



By João Cardoso, 11º J

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Fatores de Produção

Para realizar a atividade produtiva, o Homem necessita de dispensar energia física e intelectual (trabalho), de assegurar a utilização de outros bens (capital), não esquecendo as matérias-primas.
Assim, trabalho e capital são dois fatores essenciais à produção e produzir consiste em combiná-los, de forma a obter bens e serviços. Da combinação dos fatores trabalho e capital dependerá também a eficácia da produção.


O trabalho é então o esforço humano, físico e intelectual, desenvolvido na produção. O capital inclui as diversas formas de riqueza empregues na obtenção de novas riquezas, no entanto, em sentido económico, nem todo o património constitui capital. Os recursos naturais constituem a base de todo o processo produtivo.

Trabalho
O trabalho pode assumir diversas formas, tendo em conta as caraterísticas das funções desempenhadas no processo produtivo, consoante o tipo de esforço predominantemente desenvolvido e a natureza das funções desempenhadas. Assim, podemos distinguir entre: trabalho direto (ex. oficinas); trabalho indireto (ex. actividades comerciais); trabalho não qualificado (ex. trabalho executado pelo porteiro); trabalho qualificado (ex. trabalho executado na indústria); trabalho físico (ex. mecânico); trabalho intelectual (ex. médicos); trabalho de execução (ex. empregado de escritório); trabalho de invenção (ex. investigador científico); trabalho de direção (ex. gestores).

Capital
O capital pode-se dividir em dois grandes temas:
Capital Financeiro - constituído pela moeda e pelo conjunto de valores mobiliários, tais como, ações, obrigações, títulos de tesouro, etc. utilizados para financiar a atividade produtiva. Igualmente se inclui no capital financeiro o ouro e os movimentos de capitais entre países e/ou organismos internacionais.
Capital Técnico - conjunto dos bens de produção que permitem a obtenção dos bens de consumo. Inclui o Capital Circulante (os bens que são destruídos ou transformados durante o processo produtivo, como por exemplo, a energia eléctrica e as matérias-primas) e o Capital Fixo (os bens são utilizados no decorrer de vários processos de produção, como por exemplo, as máquinas, as viaturas, etc.).

By Rui Costa, 11º J

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O PIB em Portugal

Produto Interno Bruto (PIB), é a medida que mostra o nosso nível de riqueza em relação aos outros países, nomeadamente, os países da União Europeia (UE).
Em 2010 o PIB em Portugal foi de cerca de 172 mil milhões de euros, enquanto que em 1960, o PIB valia 6 vezes menos.



Exportações em percentagem do PIB, Portugal e Zona Euro, 1960-2010
(clique na imagem para ver maior)

By Gil Marques, 11º J