segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O Comércio: distribuição e circuitos de distribuição

No âmbito da disciplina de Economia A foi-nos sugerido pela professora a redação de um artigo para ser publicado no blog de economia. Para começar tinha de escolher um tema, e de todas as matérias dadas anteriormente, a que mais me fascinou foi a relacionada com o comércio. Decidi então fazer o meu trabalho sobre o comércio: distribuição e circuitos de distribuição.

Distribuição
Em primeiro lugar, é necessário saber que a distribuição é a atividade que estabelece a ligação entre a produção e o consumo e que tem varias funções, como a de transporte, embalagem, conservação, armazenagem, comercialização. Dentro da distribuição há dois intermediários: o grossista e o retalhista. O primeiro tem a função de comerciante que compra os bens aos produtores em grandes quantidades, fracionando-os e armazenando-os, vendendo-os depois aos retalhistas. O segundo também a função de comerciante, mas neste caso e geralmente, compra os bens aos armazenistas ou grossistas vendendo-os posteriormente aos consumidores. É de referir que os hipermercados desempenham simultaneamente a função de grossistas e retalhistas, pois compram os bens aos produtores, fraciona-os, armazena-os e vende-os diretamente aos consumidores.
Sendo assim, verifica-se que a distribuição é fundamental na atividade económica, acrescentando maior utilidade aos bens, já que os disponibiliza ao consumidor nas quantidades que ele deseja, quando necessita e no local que lhe seja mais conveniente.

Circuitos de distribuição
Chama-se circuito de distribuição ao percurso efetuado pelo bem desde a produção até ao consumo. A escolha do canal de distribuição depende de vários fatores, desde as características dos bens, o preço de venda, o número e localização dos consumidores, as práticas habituais nos mercados, a atuação da concorrência.
Existem basicamente três tipos de circuitos: o circuito clássico, o circuito curto e o circuito ultracurto ou direto.
No circuito clássico, o produto percorre o caminho mais longo, pois tem dois intermediários. Tem vantagens como a repartição das despesas de venda e de transporte por um maior n.º de intermediários, o aumento do n.º de pontos de venda, permite uma melhor divulgação do produto. Também tem desvantagens: torna o consumidor demasiado remoto em relação ao produtor, dificultando a comunicação, torna o produto mais caro. É utilizado em produtos de grande consumo, como produtos alimentares, produtos de higiene e limpeza, brinquedos, revistas,...


O circuito curto, carateriza-se pelo facto de o produtor desempenhar as funções de grossista, vendendo diretamente ao retalhista. As suas vantagens (relativamente ao circuito direto) são a diminuição dos custos de distribuição do produto e a grande capacidade de expansão em termos geográficos. As desvantagens são dificultar o contacto entre o produtor e o consumidor e diminuir a sensibilidade do produtor em relação aos problemas do seu mercado. É utilizado na distribuição de produtos como vestuário, livros, eletrodomésticos, e outros bens de consumo.


Por fim, o circuito ultracurto, ou também chamado circuito direto, em que os intermediários desapareceram completamente. As vantagens são eliminar os custos de intermediação, permitir a informação direta do consumidor e um melhor conhecimento do mercado. As desvantagens são os elevados custos de distribuição quando os clientes estão muito dispersos e os maiores custos de prospeção. É utilizado em serviços como os dos médicos ou dos cabeleireiros ou produtos perecíveis, como flores, fruta, legumes frescos,...


By Margarida Loureiro, 10º I

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