Como foi introduzido o Euro?
A 1 de Janeiro de 1999, o euro foi lançado como “unidade de conta”, ou seja, utilizado em muitas operações financeiras em papel, mas ainda não estava disponível como dinheiro - notas e moedas. O objetivo era dar algum tempo para que os diferentes sistemas financeiros, em bancos e empresas, se adaptassem à nova moeda.
Assim, a 1 de Janeiro de 2002, foram lançadas notas e moedas de euro nos 12 países que adotaram o euro. As caixas Multibanco começaram a utilizar euros e as lojas davam apenas troco em euros. Num curto período de tempo, todas as antigas moedas nacionais tinham sido recolhidas pelas lojas e bancos e retiradas de circulação - os cidadãos da zona euro só tinham euros nos seus bolsos e carteiras.
Introdução “física” do Euro
A substituição das moedas nacionais pelo euro foi analisada pela primeira vez em 1994 pelo Instituto Monetário Europeu (IME). As atividades preparatórias decorreram ao longo de vários anos.
Em 1 de Janeiro de 2002, o euro foi introduzido em 12 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal.
A Eslovénia adotou o euro em 2007, seguida do Chipre e Malta (2008), da Eslováquia (2009) e da Estónia (2011).
Hoje, as notas e moedas de euro têm curso legal e poder liberatório em 17 dos 27 países da União Europeia. Os 10 países não participantes são: Bulgária, Dinamarca, Hungria, Lituânia, Polónia, Reino Unido, República Checa, Roménia e Suécia.
Quem utiliza o Euro?
Nem todos os países da União Europeia utilizam o euro - alguns continuam a utilizar as suas moedas nacionais. Isto deve-se essencialmente ao facto de as suas economias ainda não estarem prontas para adotar o euro, embora três países (Dinamarca, Reino Unido e Suécia) tenham decidido manter as suas moedas nacionais por enquanto.
A maior parte dos países está a preparar-se para adotar o euro e aderir à zona euro no futuro.
Alguns estados não membros da UE usam também o euro: Andorra, Mónaco, São Marino e Vaticano. O Montenegro também utiliza o euro como a sua moeda oficial. Também no Kosovo, o euro passou a circular mesmo antes da sua declaração de independência.
Símbolo do Euro
O símbolo do euro - € - assemelha-se à letra E, atravessada por duas linhas paralelas horizontais. Este símbolo, inspirado na letra grega «épsilon», invocando a Grécia como o berço da civilização europeia, representa a primeira letra da palavra «Europa», enquanto as duas linhas paralelas simbolizam a estabilidade interna da moeda.
O euro, enquanto moeda dos países do Euro-sistema, está dividido em 100 subunidades, designadas por «cent» ou «cêntimos».
Símbolo oficial: €
Designação: Euro
Sigla: EUR
Zona Euro
A Zona Euro oficialmente Área do Euro (também referenciada como Eurozona, Euro-Área ou ainda Eurolândia) refere-se a uma união monetária dentro da União Europeia, na qual os estados-membros adotaram oficialmente o euro como moeda comum. A área monetária é constituída por 17 membros dentro da União Europeia e mais 10 fora dela.
A entidade máxima que regula toda a política monetária, como as taxas de juro ou a Euribor, é o Banco Central Europeu, sediado em Frankfurt, na Alemanha. A zona Euro é a segunda maior economia do mundo, segundo a CIA.
Vantagens do euro
1. Facilita a comparação dos preços dos mesmos produtores nos vários países;
2. Assegura a transparência dos mercados;
3. Facilita o turismo, visto que deixa de ser necessário trocar a nossa moeda pela dos outros países da zona Euro;
4. Tem maior capacidade para competir no mercado internacional com o dólar dos Estados Unidos da América e o iene do Japão;
5. Permite obter empréstimos bancários mais favoráveis porque os juros são mais baixos;
6. A economia de cada país torna-se mais estável e essa estabilidade gera confiança e leva as pessoas a investir mais;
7. Permite o fortalecimento da União Europeia, dando-lhe um maior peso a nível mundial.
Desvantagens do Euro
1. Custo a nível das empresas com a adaptação dos sistemas de informação e das máquinas para a nova realidade, o que implica em alguns casos a aquisição de software novo, de sistemas contabilísticos, de sistemas de faturação e outros novos equipamentos;
2. Custos com a formação das pessoas que é fundamental e imprescindível para que as empresas possam integrar o euro;
3. Custo com o período de transição do escudo para o euro;
4. Perda de emissões cambiais relativas às moedas da UEM;
5. Perda de soberania sobre a taxa de câmbio e a taxa de juro, como instrumentos autónomos de política económica;
6. Aumento da concorrência entre as empresas e os setores, resultante da maior integração dos mercados e de maior transparência de preços.
Moedas de Euro
Um euro é divido em 100 cêntimos e existem oito diferentes denominações: €0,01; €0,02; €0,05; €0,10; €0,20; €0,50; €1,00; €2,00. Todas as moedas têm um lado comum mostrando quanto a moeda vale, com um desenho do designer belga Luc Luyckx.
Notas de Euro
Na zona euro da União Europeia têm curso legal notas de euro com valores de 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500 euros.
Vejam o vídeo seguinte sobre os dez primeiros anos do euro:
By Soraia Oliveira, 10º I
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