quarta-feira, 2 de maio de 2012

As Desigualdades na Repartição dos Rendimentos em Portugal e na União Europeia

Os rendimentos são distribuídos pela população, mas não duma forma equitativa, pois os capitalistas recebem muito mais que os trabalhadores. Para isso não acontecer, o Estado redistribui os rendimentos para que as desigualdades provocadas pela repartição primária sejam atenuadas.
Isto verifica-se em Portugal, mas as desigualdades continuam acentuadas, sendo Portugal um dos países da União Europeia com uma maior diferença entre ricos e pobres. Estas diferenças devem-se:
• À diferenciação salarial;
• À maior concentração de rendimentos em parcelas de população;
• À maior remuneração auferida pelo fator capital.

Analisemos então a situação referida em cima no gráfico:

(clique na imagem para ver maior)

Podemos verificar que, em Portugal, a maior parte dos rendimentos são distribuídos maioritariamente para proprietários, capitalistas, empresários (capitalistas), enquanto o fator trabalho recebe uma menor parte do rendimento nacional. Em 1953, os capitalistas (55%) recebiam uma percentagem maior que os trabalhadores (45%). Já em 1974-76 o fator trabalho era mais bem remunerado que o fator capital, mas a partir de 2005 volta-se a verificar que os capitalista recebem mais que os trabalhadores.

Mas vejamos o que se passa na União Europeia:

(clique na imagem para ver maior)

Na União Europeia, podemos verificar que em 2007 Portugal era o país com a maior desigualdade na distribuição dos rendimentos.
Republica Checa, Eslováquia, Suécia e Eslovénia constituem o grupo de países com menores desigualdades no rendimento disponível das famílias.
Portugal, Letónia, Grécia e Lituánia estão no grupo onde as diferenças nos rendimentos são altas.

By Rita Oliveira, 10º I

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