No âmbito da disciplina de Economia A foi-nos sugerido pela professora a redação de um artigo para ser publicado no blog de economia. Para começar tinha de escolher um tema, e de todas as matérias dadas anteriormente, a que mais me fascinou foi a relacionada com o comércio. Decidi então fazer o meu trabalho sobre o comércio: distribuição e circuitos de distribuição.
Distribuição
Em primeiro lugar, é necessário saber que a distribuição é a atividade que estabelece a ligação entre a produção e o consumo e que tem varias funções, como a de transporte, embalagem, conservação, armazenagem, comercialização. Dentro da distribuição há dois intermediários: o grossista e o retalhista. O primeiro tem a função de comerciante que compra os bens aos produtores em grandes quantidades, fracionando-os e armazenando-os, vendendo-os depois aos retalhistas. O segundo também a função de comerciante, mas neste caso e geralmente, compra os bens aos armazenistas ou grossistas vendendo-os posteriormente aos consumidores. É de referir que os hipermercados desempenham simultaneamente a função de grossistas e retalhistas, pois compram os bens aos produtores, fraciona-os, armazena-os e vende-os diretamente aos consumidores.
Sendo assim, verifica-se que a distribuição é fundamental na atividade económica, acrescentando maior utilidade aos bens, já que os disponibiliza ao consumidor nas quantidades que ele deseja, quando necessita e no local que lhe seja mais conveniente.
Circuitos de distribuição
Chama-se circuito de distribuição ao percurso efetuado pelo bem desde a produção até ao consumo. A escolha do canal de distribuição depende de vários fatores, desde as características dos bens, o preço de venda, o número e localização dos consumidores, as práticas habituais nos mercados, a atuação da concorrência.
Existem basicamente três tipos de circuitos: o circuito clássico, o circuito curto e o circuito ultracurto ou direto.
No circuito clássico, o produto percorre o caminho mais longo, pois tem dois intermediários. Tem vantagens como a repartição das despesas de venda e de transporte por um maior n.º de intermediários, o aumento do n.º de pontos de venda, permite uma melhor divulgação do produto. Também tem desvantagens: torna o consumidor demasiado remoto em relação ao produtor, dificultando a comunicação, torna o produto mais caro. É utilizado em produtos de grande consumo, como produtos alimentares, produtos de higiene e limpeza, brinquedos, revistas,...
O circuito curto, carateriza-se pelo facto de o produtor desempenhar as funções de grossista, vendendo diretamente ao retalhista. As suas vantagens (relativamente ao circuito direto) são a diminuição dos custos de distribuição do produto e a grande capacidade de expansão em termos geográficos. As desvantagens são dificultar o contacto entre o produtor e o consumidor e diminuir a sensibilidade do produtor em relação aos problemas do seu mercado. É utilizado na distribuição de produtos como vestuário, livros, eletrodomésticos, e outros bens de consumo.
Por fim, o circuito ultracurto, ou também chamado circuito direto, em que os intermediários desapareceram completamente. As vantagens são eliminar os custos de intermediação, permitir a informação direta do consumidor e um melhor conhecimento do mercado. As desvantagens são os elevados custos de distribuição quando os clientes estão muito dispersos e os maiores custos de prospeção. É utilizado em serviços como os dos médicos ou dos cabeleireiros ou produtos perecíveis, como flores, fruta, legumes frescos,...
By Margarida Loureiro, 10º I
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
A Produção de Bens e Serviços
A produção
Produção é uma atividade, que tem como objetivos, a criação de bens e de serviços, que possam satisfazer todo o tipo de necessidades.
A atividade produtiva, é desempenhada pelas empresas ou pelas unidades produtivas, que criam os bens e serviços de que precisamos, para satisfazer as nossas necessidades.
Todos estes bens e serviços, têm uma sequência de etapas, que se designa por processo produtivo, através das quais as matérias-primas são transformadas em produtos finais, que depois serão encaminhados para o mercado, onde nós possamos comprá-los e dessa forma satisfazer as nossas necessidades.
Fatores de produção
A atividade produtiva é executada através da utilização de vários elementos que, devidamente conjugados, permitem obter os bens e serviços de que necessitamos para a satisfação das necessidades.
Esses elementos designam-se por fatores de produção, que podemos agrupar em:
- Recursos Naturais
- Trabalho
- Capital
By Carla Jacinta Araújo, 10º I
Produção é uma atividade, que tem como objetivos, a criação de bens e de serviços, que possam satisfazer todo o tipo de necessidades.
A atividade produtiva, é desempenhada pelas empresas ou pelas unidades produtivas, que criam os bens e serviços de que precisamos, para satisfazer as nossas necessidades.
Todos estes bens e serviços, têm uma sequência de etapas, que se designa por processo produtivo, através das quais as matérias-primas são transformadas em produtos finais, que depois serão encaminhados para o mercado, onde nós possamos comprá-los e dessa forma satisfazer as nossas necessidades.
Fatores de produção
A atividade produtiva é executada através da utilização de vários elementos que, devidamente conjugados, permitem obter os bens e serviços de que necessitamos para a satisfação das necessidades.
Esses elementos designam-se por fatores de produção, que podemos agrupar em:
- Recursos Naturais
- Trabalho
- Capital
By Carla Jacinta Araújo, 10º I
domingo, 29 de janeiro de 2012
Inflação
O que é?
Inflação é um conceito económico que representa o aumento de preços dos produtos num determinado país ou região, durante um determinado período. Consiste num processo inflacionário em que o poder de compra e o valor da moeda diminui.
Com o aumento dos custos de produção, ocorre uma retração da produção, fazendo com que os preços de mercado também sofram aumento. As causas mais comuns da inflação pelos custos são: os aumentos salariais, que fazem com que o custo unitário de um bem ou serviço aumente, o aumento do custo das matérias-primas, que provoca um super aumento nos custos da produção, fazendo com que o custo final do bem ou serviço aumente e, por fim, a estrutura de mercado, em que algumas empresas aumentam os seus lucros acima da elevação dos custos de produção.
Contrariamente, existe a deflação, ou seja, é quando os preços começam a cair. Embora possa parecer bom, de facto não é nada bom, porque os produtos e serviços vão perdendo valor, o que significa que o consumo diminui, ou seja as indústrias, comércio e prestadores de serviços reduzem os preços, com a esperança de estimular o consumo.
Fonte:
http://www.pcsaudavel.com/economia/2008/11/18/inflacao-e-deflacao-saiba-a-diferenca/
By Carla Magalhães, 10º I
Inflação é um conceito económico que representa o aumento de preços dos produtos num determinado país ou região, durante um determinado período. Consiste num processo inflacionário em que o poder de compra e o valor da moeda diminui.
Com o aumento dos custos de produção, ocorre uma retração da produção, fazendo com que os preços de mercado também sofram aumento. As causas mais comuns da inflação pelos custos são: os aumentos salariais, que fazem com que o custo unitário de um bem ou serviço aumente, o aumento do custo das matérias-primas, que provoca um super aumento nos custos da produção, fazendo com que o custo final do bem ou serviço aumente e, por fim, a estrutura de mercado, em que algumas empresas aumentam os seus lucros acima da elevação dos custos de produção.
Contrariamente, existe a deflação, ou seja, é quando os preços começam a cair. Embora possa parecer bom, de facto não é nada bom, porque os produtos e serviços vão perdendo valor, o que significa que o consumo diminui, ou seja as indústrias, comércio e prestadores de serviços reduzem os preços, com a esperança de estimular o consumo.
Fonte:
http://www.pcsaudavel.com/economia/2008/11/18/inflacao-e-deflacao-saiba-a-diferenca/
By Carla Magalhães, 10º I
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
O Consumo
O consumo é o ato de utilizar um bem ou serviço com vista à satisfação de necessidades. Essas necessidades tanto podem ser satisfeitas recorrendo à utilização de um bem material como de um serviço prestado por alguém.
É, também, um ato económico, pois é através dele que se satisfazem as necessidades humanas (finalidade última da atividade produtiva) e é um ato social, que constitui um importante indicador do nível de bem-estar de uma população, num determinado momento (a quantidade e o tipo de bens que consomem podem indicar-nos como satisfazem as suas necessidades).
Tipos de consumo
• Final: a utilização do bem permite a satisfação direta e imediata da necessidade, implicando a sua destruição imediata (alimentos) ou progressiva (vestuário).
• Intermédio: o bem é utilizado para produzir outros bens, desaparecendo no ciclo produtivo (energia) ou sendo incorporado noutros bens (matérias-primas).
• Individual: o uso de um bem ou serviço por uma pessoa impede o seu uso por outra em simultâneo (alimentos).
• Coletivo: é efetuado para satisfazer necessidades coletivas (serviços de transporte públicos, estradas, etc.).
• Essencial: satisfação de necessidades primárias (consumo em alimentação, cuidados de saúde, vestuário, etc.).
• Supérfluo: satisfação de necessidades terciárias (jóias, perfumes, etc.).
Fonte:
http://pt.shvoong.com/social-sciences/economics/1730757-consumo-no%C3%A7%C3%A3o-tipos/#ixzz1kVywSib9
By Joana Barbosa, 10º I
É, também, um ato económico, pois é através dele que se satisfazem as necessidades humanas (finalidade última da atividade produtiva) e é um ato social, que constitui um importante indicador do nível de bem-estar de uma população, num determinado momento (a quantidade e o tipo de bens que consomem podem indicar-nos como satisfazem as suas necessidades).
Tipos de consumo
• Final: a utilização do bem permite a satisfação direta e imediata da necessidade, implicando a sua destruição imediata (alimentos) ou progressiva (vestuário).
• Intermédio: o bem é utilizado para produzir outros bens, desaparecendo no ciclo produtivo (energia) ou sendo incorporado noutros bens (matérias-primas).
• Individual: o uso de um bem ou serviço por uma pessoa impede o seu uso por outra em simultâneo (alimentos).
• Coletivo: é efetuado para satisfazer necessidades coletivas (serviços de transporte públicos, estradas, etc.).
• Essencial: satisfação de necessidades primárias (consumo em alimentação, cuidados de saúde, vestuário, etc.).
• Supérfluo: satisfação de necessidades terciárias (jóias, perfumes, etc.).
Fonte:
http://pt.shvoong.com/social-sciences/economics/1730757-consumo-no%C3%A7%C3%A3o-tipos/#ixzz1kVywSib9
By Joana Barbosa, 10º I
Importações e exportações portuguesas
O comércio externo consiste nas trocas de bens, serviços e capitais entre agentes económicos residentes e não residentes no país. É necessário este tipo de trocas comerciais, pois cada país tem as suas características naturais e humanas, o que possibilita a especialização e a produção de determinados tipos de bens, que podem ser exportados para países sem as mesmas características, e também a compra de bens escassos ou em falta a esses mesmos.
É um facto que Portugal continua a importar mais mercadorias e serviços do estrangeiro do que a exportar, ou seja, compramos mais do que vendemos. Esta tendência faz com que o saldo da balança de mercadorias portuguesa se apresente deficitário, pois o valor das exportações não cobre na totalidade o valor das importações. Isto obriga Portugal à contração de empréstimos para efetuar a totalidade do pagamento das importações.
Em 2010, Portugal importou mais 11 mil milhões de euros do que vendeu ao estrangeiro. 31% das mercadorias e serviços que importamos são provenientes de Espanha, enquanto que 26% das exportações portuguesas têm como destino Espanha.
Os dados seguintes (gráfico e vídeo) mostram as relações económicas portuguesas com o resto do mundo (dados de 2010).
O gráfico mostra que em 2010 as exportações de bens cresceram, em termos nominais, mais do que as importações (15,7% e 10,8%, respetivamente) e em ambos os casos a componente extracomunitária apresentou o maior crescimento.
Neste vídeo, podemos conhecer outros dados importantes sobre o comércio externo português:
Valor das Importações e das Exportações em Portugal
• Importações - 66 mil milhões de euros
• Exportações - 55 mil milhões de euros
Principais países para onde Portugal exporta
1. União Europeia - 75% (Espanha - 26% do total de exportações)
2. EUA e China - 20%
3. Brasil - 2%
4. PALOP - 1%
Mercadorias Importadas por Portugal
1. Combustíveis (15%)
2. Carros (12%)
3. Produtos Alimentares (11%)
Mercadorias Exportadas por Portugal
1. Madeiras e Pasta de Papel (15%)
2. Aparelhos Elétricos (15%)
3. Transportes (12%)
4. Têxteis (10%)
5. Minério (mármores, cimento, ferro) (9%)
6. Calçado (4%)
7. Vinho (2%)
By João Duarte, 11º J
É um facto que Portugal continua a importar mais mercadorias e serviços do estrangeiro do que a exportar, ou seja, compramos mais do que vendemos. Esta tendência faz com que o saldo da balança de mercadorias portuguesa se apresente deficitário, pois o valor das exportações não cobre na totalidade o valor das importações. Isto obriga Portugal à contração de empréstimos para efetuar a totalidade do pagamento das importações.
Em 2010, Portugal importou mais 11 mil milhões de euros do que vendeu ao estrangeiro. 31% das mercadorias e serviços que importamos são provenientes de Espanha, enquanto que 26% das exportações portuguesas têm como destino Espanha.
Os dados seguintes (gráfico e vídeo) mostram as relações económicas portuguesas com o resto do mundo (dados de 2010).
(clique na imagem para ver maior)
O gráfico mostra que em 2010 as exportações de bens cresceram, em termos nominais, mais do que as importações (15,7% e 10,8%, respetivamente) e em ambos os casos a componente extracomunitária apresentou o maior crescimento.
Neste vídeo, podemos conhecer outros dados importantes sobre o comércio externo português:
Valor das Importações e das Exportações em Portugal
• Importações - 66 mil milhões de euros
• Exportações - 55 mil milhões de euros
Principais países para onde Portugal exporta
1. União Europeia - 75% (Espanha - 26% do total de exportações)
2. EUA e China - 20%
3. Brasil - 2%
4. PALOP - 1%
Mercadorias Importadas por Portugal
1. Combustíveis (15%)
2. Carros (12%)
3. Produtos Alimentares (11%)
Mercadorias Exportadas por Portugal
1. Madeiras e Pasta de Papel (15%)
2. Aparelhos Elétricos (15%)
3. Transportes (12%)
4. Têxteis (10%)
5. Minério (mármores, cimento, ferro) (9%)
6. Calçado (4%)
7. Vinho (2%)
By João Duarte, 11º J
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
O Dinheiro
O dinheiro não saiu sempre das caixas Multibanco. Tem uma longa história e foi desenvolvido ao longo de milhares de anos. À medida que a nossa sociedade se desenvolveu, também se desenvolveu a nossa necessidade de formas de dinheiro mais sofisticadas.
O dinheiro é o meio usado na troca de bens, na forma de moedas ou notas, usado na compra de bens, serviços, força de trabalho, divisas estrangeiras ou nas demais transações financeiras, emitido e controlado pelo governo de cada país. É o único que tem essa atribuição. No entanto, os países pertencentes à Zona Euro, como é o caso de Portugal, estão sujeitos às decisões do Banco Central Europeu.O dinheiro em si é um bem escasso. Muitos itens podem ser usados como dinheiro. Há muitos milhares de anos, os metais ainda não tinham sido descobertos, por isso o nossos antepassados caçavam e cultivavam a terra com ferramentas de pedra. Os homens e as mulheres da Idade da Pedra não tinham as notas e as moedas que utilizamos atualmente. Em vez disso, eles trocavam bens entre si: por exemplo, um caçador podia trocar peles de animais pelos cereais de um agricultor ou um pescador podia trocar conchas decorativas pelo machado de pedra polido de um caçador. Esta troca é conhecida como troca direta. Uma característica importante da troca direta é o facto de envolver a troca de bens que têm um valor.
Atualmente, as trocas realizam-se utilizando a moeda como intermediário - é a troca indireta.
By Ana Filipa Roldão, 11º J
O dinheiro é o meio usado na troca de bens, na forma de moedas ou notas, usado na compra de bens, serviços, força de trabalho, divisas estrangeiras ou nas demais transações financeiras, emitido e controlado pelo governo de cada país. É o único que tem essa atribuição. No entanto, os países pertencentes à Zona Euro, como é o caso de Portugal, estão sujeitos às decisões do Banco Central Europeu.O dinheiro em si é um bem escasso. Muitos itens podem ser usados como dinheiro. Há muitos milhares de anos, os metais ainda não tinham sido descobertos, por isso o nossos antepassados caçavam e cultivavam a terra com ferramentas de pedra. Os homens e as mulheres da Idade da Pedra não tinham as notas e as moedas que utilizamos atualmente. Em vez disso, eles trocavam bens entre si: por exemplo, um caçador podia trocar peles de animais pelos cereais de um agricultor ou um pescador podia trocar conchas decorativas pelo machado de pedra polido de um caçador. Esta troca é conhecida como troca direta. Uma característica importante da troca direta é o facto de envolver a troca de bens que têm um valor.
Atualmente, as trocas realizam-se utilizando a moeda como intermediário - é a troca indireta.
By Ana Filipa Roldão, 11º J
domingo, 22 de janeiro de 2012
A Economia como ciência e o seu objeto de estudo
A Ciência Económica
Para que uma disciplina possa ser considerada uma ciência, dever-se-ão verificar quatro condições:
- ter um campo de estudo específico, isto é, ter um objeto de estudo;
- ter uma terminologia própria, isto é, possuir um corpo de conceitos próprios;
- utilizar o método cientifico na pesquisa;
- ter uma teoria própria.
O problema económico
Encontramo-nos inúmeras vezes perante uma situação contraditória: de um lado, a multiplicidade das nossas necessidades, que são ilimitadas; do outro, a escassez dos recursos capazes de as satisfazer. É aqui que reside o problema fundamental da economia.
A adequação dos recursos às necessidades implica que tenhamos que optar, fazer escolhas, de modo a satisfazer o máximo de necessidades com o mínimo dispêndio de recursos.
Surgem assim os conceitos de racionalidade económica e de custo de oportunidade.
Racionalidade económica
A racionalidade económica consiste na gestão eficaz dos recursos de modo a obter-se o máximo benefício.
Custo de oportunidade
O custo de oportunidade representa o custo da alternativa que tem de ser sacrificada para se obter um bem ou benefício.
By Diana Araújo, 11º J
Para que uma disciplina possa ser considerada uma ciência, dever-se-ão verificar quatro condições:
- ter um campo de estudo específico, isto é, ter um objeto de estudo;
- ter uma terminologia própria, isto é, possuir um corpo de conceitos próprios;
- utilizar o método cientifico na pesquisa;
- ter uma teoria própria.
O problema económico
Encontramo-nos inúmeras vezes perante uma situação contraditória: de um lado, a multiplicidade das nossas necessidades, que são ilimitadas; do outro, a escassez dos recursos capazes de as satisfazer. É aqui que reside o problema fundamental da economia.
A adequação dos recursos às necessidades implica que tenhamos que optar, fazer escolhas, de modo a satisfazer o máximo de necessidades com o mínimo dispêndio de recursos.
Surgem assim os conceitos de racionalidade económica e de custo de oportunidade.
Racionalidade económica
A racionalidade económica consiste na gestão eficaz dos recursos de modo a obter-se o máximo benefício.
Custo de oportunidade
O custo de oportunidade representa o custo da alternativa que tem de ser sacrificada para se obter um bem ou benefício.
By Diana Araújo, 11º J
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Contabilidade Nacional
O que é?
A Contabilidade Nacional é uma técnica que se propõe apresentar, sob uma forma quantificada, um quadro conjunto da economia de um país durante um determinado período de tempo, normalmente um ano.
As contas nacionais representam, de uma maneira geral, a produção, o rendimento e a despesa dos agentes económicos dentro de uma economia, incluindo as transações com o resto do mundo, e a sua riqueza. O sistema de contas nacionais tanto regista fluxos como stocks no final do período, assegurando que os fluxos coincidem com os novos stocks.
Na contabilidade nacional, há uma grande variedade de agregados como o produto interno bruto - o mais conhecido -, o rendimento disponível, a poupança e o investimento. A medição e o desenvolvimento destes agregados macroeconómicos ao longo do tempo é objeto de interesse para os decisores políticos e económicos.
A Contabilidade Nacional permite:
- descrever a atividade económica e a sua evolução;
- comparar as diferentes regiões do país;
- fazer previsões de caráter económico ;
- medir, através dos seus agregados, o nível de bem estar das populações;
- tomar decisões económicas mais fundamentadas;
- efetuar comparações no tempo e no espaço.
No entanto, a Contabilidade Nacional também tem limitações, tais como:
- só regista atividades remuneradas;
- não tem em conta setores informais da economia;
- não regista o autoconsumo;
- não avalia danos ambientais;
- não tem em conta a importância social dos bens obtidos;
- não regista o valor das produções ilícitas.
By Ana Sousa, 11º J
A Contabilidade Nacional é uma técnica que se propõe apresentar, sob uma forma quantificada, um quadro conjunto da economia de um país durante um determinado período de tempo, normalmente um ano.
As contas nacionais representam, de uma maneira geral, a produção, o rendimento e a despesa dos agentes económicos dentro de uma economia, incluindo as transações com o resto do mundo, e a sua riqueza. O sistema de contas nacionais tanto regista fluxos como stocks no final do período, assegurando que os fluxos coincidem com os novos stocks.
Na contabilidade nacional, há uma grande variedade de agregados como o produto interno bruto - o mais conhecido -, o rendimento disponível, a poupança e o investimento. A medição e o desenvolvimento destes agregados macroeconómicos ao longo do tempo é objeto de interesse para os decisores políticos e económicos.
A Contabilidade Nacional permite:
- descrever a atividade económica e a sua evolução;
- comparar as diferentes regiões do país;
- fazer previsões de caráter económico ;
- medir, através dos seus agregados, o nível de bem estar das populações;
- tomar decisões económicas mais fundamentadas;
- efetuar comparações no tempo e no espaço.
No entanto, a Contabilidade Nacional também tem limitações, tais como:
- só regista atividades remuneradas;
- não tem em conta setores informais da economia;
- não regista o autoconsumo;
- não avalia danos ambientais;
- não tem em conta a importância social dos bens obtidos;
- não regista o valor das produções ilícitas.
By Ana Sousa, 11º J
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
O Franchising
O que é o Franchising?
A figura do franchising traduz-se na celebração de um contrato através do qual uma empresa, denominada franchisadora, concede a uma outra, independente e denominada franchisada, o direito de se apresentar com a sua denominação e marca na venda de produtos e serviços, por um determinado período de tempo, de acordo com o contrato.
Os encargos
A franchisada suporta normalmente dois tipos de encargos: um encargo inicial, do investimento necessário para equipar o espaço físico com os meios indispensáveis, bem como com a eventual publicitação que se mostre necessária; um encargo periódico (mensal, trimestral, semestral, etc.), que se assume como a contrapartida pela utilização da imagem do franchisador ao longo do tempo.
Tipos de franchising
Ao longo do tempo foram surgindo formas diversas de franchising de acordo com as condições previstas nos contratos que o suportam, como por exemplo:
. Franchising de produção - fabrico e venda de um determinado produto.
. Franchising de distribuição – venda de produtos.
. Franchising de serviços - prestação de serviços.
. Franchising industrial – produção de bens.
. Franchising misto - sistema de produção, distribuição e serviços.
. Franchising associativo – sociedade entre franchisador e franchisado.
By Daniela Sá, 11º J
A figura do franchising traduz-se na celebração de um contrato através do qual uma empresa, denominada franchisadora, concede a uma outra, independente e denominada franchisada, o direito de se apresentar com a sua denominação e marca na venda de produtos e serviços, por um determinado período de tempo, de acordo com o contrato.
Os encargos
A franchisada suporta normalmente dois tipos de encargos: um encargo inicial, do investimento necessário para equipar o espaço físico com os meios indispensáveis, bem como com a eventual publicitação que se mostre necessária; um encargo periódico (mensal, trimestral, semestral, etc.), que se assume como a contrapartida pela utilização da imagem do franchisador ao longo do tempo.
Tipos de franchising
Ao longo do tempo foram surgindo formas diversas de franchising de acordo com as condições previstas nos contratos que o suportam, como por exemplo:
. Franchising de produção - fabrico e venda de um determinado produto.
. Franchising de distribuição – venda de produtos.
. Franchising de serviços - prestação de serviços.
. Franchising industrial – produção de bens.
. Franchising misto - sistema de produção, distribuição e serviços.
. Franchising associativo – sociedade entre franchisador e franchisado.
By Daniela Sá, 11º J
domingo, 15 de janeiro de 2012
Setores de Atividade Económica
Nos tempos antigos o homem sobrevivia com aquilo que a natureza lhe dava, recolhendo frutos das árvores, pescando e caçando para ter peixe e carne para se alimentar, tinha ainda a água a única coisa que lhes matava a sede, era um povo nómada.
Com o passar dos anos, foram descobertas a agricultura e a criação de animais que fizeram o homem tornar-se um povo sedentário. Com isto começou-se com a troca de bens, mais tarde surgiu a troca de bens por dinheiro, e assim foi avançando a atividade económica.
A partir daí têm surgido múltiplas atividades económicas. Esta multiplicidade de atividades apresentam várias características comuns que permitem o seu agrupamento por setores.
Podemos então considerar três setores de atividade económica:
- Setor Primário;
- Setor Secundário;
- Setor Terciário.
O Setor Primário inclui as atividades relacionadas com a extração de produtos da natureza (agricultura, pesca, pecuária, silvicultura, etc.).
O Setor Secundário engloba as atividades transformadoras de bens naturais, ou seja, a indústria transformadora (indústria alimentar, têxtil, de calçado, metarlugica, etc.).
O Setor Terciário corresponde aos serviços - comércio, atividade bancária, transportes, educação, turismo, etc.
Nos países desenvolvidos o setor terciário é o maior setor, onde se incluem todas as atividades que não cabem nos outros setores.
By Maria Inês Oliveira Silva, 10º I
Com o passar dos anos, foram descobertas a agricultura e a criação de animais que fizeram o homem tornar-se um povo sedentário. Com isto começou-se com a troca de bens, mais tarde surgiu a troca de bens por dinheiro, e assim foi avançando a atividade económica.
A partir daí têm surgido múltiplas atividades económicas. Esta multiplicidade de atividades apresentam várias características comuns que permitem o seu agrupamento por setores.
Podemos então considerar três setores de atividade económica:
- Setor Primário;
- Setor Secundário;
- Setor Terciário.
O Setor Primário inclui as atividades relacionadas com a extração de produtos da natureza (agricultura, pesca, pecuária, silvicultura, etc.).
O Setor Secundário engloba as atividades transformadoras de bens naturais, ou seja, a indústria transformadora (indústria alimentar, têxtil, de calçado, metarlugica, etc.).
O Setor Terciário corresponde aos serviços - comércio, atividade bancária, transportes, educação, turismo, etc.
Nos países desenvolvidos o setor terciário é o maior setor, onde se incluem todas as atividades que não cabem nos outros setores.
By Maria Inês Oliveira Silva, 10º I
A Sociedade de Consumo
Noção
A expressão sociedade de consumo designa uma sociedade caraterística do mundo desenvolvido em que a oferta excede geralmente a procura, os produtos são normalizados e os padrões de consumo estão massificados.
O aparecimento da sociedade de consumo decorre diretamente do desenvolvimento industrial que a partir de certa altura, e pela primeira vez em milénios de história, levou a que se tornasse mais difícil vender os produtos e serviços do que fabricá-los. Este excesso de oferta, aliado a uma enorme profusão de bens colocados no mercado, levou ao desenvolvimento de estratégias de marketing extremamente agressivas e sedutoras e às facilidades de crédito quer das empresas industriais e de distribuição, quer do sistema financeiro.
O que caracteriza a sociedade de consumo é essencialmente o aumento do consumo (hiperescolha) e a massificação do consumo de bens duradouros.
Caraterísticas
As principais características da sociedade de consumo são:
- Para a maioria dos bens, a sua oferta excede a procura, levando as empresas a recorrer a estratégias de marketing agressivas e sedutoras que induzem o consumidor a consumir, permitindo-lhes escoar a produção.
- A maioria dos produtos e serviços estão normalizados, os seus métodos de fabrico baseiam-se na produção em série e recorre-se a estratégias de obsolescência programada que permita o escoamento permanente dos produtos e serviços.
- Os padrões de consumo estão massificados e o consumo assume as características de consumo de massas, em que se consome o que está na moda apenas como forma de integração social.
- Existe uma tendência para o consumismo (um tipo de consumo impulsivo, descontrolado, irresponsável e muitas vezes irracional).
Estas características de certas sociedades acontecem quando as necessidades elementares da maioria dos indivíduos estão satisfeitas, verificando-se a diminuição do peso dos encargos com a alimentação.
Consequências
As consequências de um excesso de consumo verificam-se quer ao nível pessoal, quer ao nível coletivo, ou seja, na sociedade.
A política concorrencial leva à adoção, por parte das empresas, de comportamentos padronizados quanto às técnicas de produção e marketing, que acabam por retirar aos consumidores o poder de decisão relativo ao tipo de consumos que fazem, pois através dos mecanismos de persuasão, manipulam os indivíduos nas suas escolhas.
Face aos incessantes apelos ao consumo e às ofertas de crédito tão insistentes, o consumidor é facilmente induzido a celebrar contratos de financiamento, efetuando um nível de despesa superior aos seus rendimentos. Por isso tem vindo a verificar-se um aumento do nível de endividamento das famílias.
Além disso, o consumismo, ao induzir ao consumo indiscriminado e sem valor, contribui para a degradação ambiental.
De facto, a duralidade dos bens é cada vez menor, já que a moda apela constantemente à renovação dos bens que utilizamos.
Por outro lado, a procura incessante de um bem-estar fácil leva-nos ao “usar e deitar fora”. É assim, por exemplo, com os pratos e talheres de plástico, os guardanapos e lenços de papel, as fraldas descartáveis, as latas e bebidas…
Deste modo, os resíduos sólidos urbanos vieram aumentar a degradação ambiental.
Mas o ambiente sofre também com a degradação da paisagem pela construção massiva de infra-estruturas de transporte e com a poluição atmosférica e da água. A poluição advém da extração, transporte e refinação do combustível, da produção dos próprios produtos e respetivos meios de transporte.
A estas consequências podemos ainda adicionar a delapidação de recursos, isto é, o aproveitamento e gasto acelerado de madeira, água, recursos energéticos e minerais finitos.
By Adriana Pinto, 10º I
Fonte:
http://www.consumoresponsavel.com/wp-content/rncr_fichas/RNCR_Ficha_D3.pdf
http://www.dolceta.eu/portugal/Mod4/As-caracteristicas-da-sociedade-de.html
http://www.knoow.net/cienceconempr/economia/sociedadedeconsumo.htm
A expressão sociedade de consumo designa uma sociedade caraterística do mundo desenvolvido em que a oferta excede geralmente a procura, os produtos são normalizados e os padrões de consumo estão massificados.
O aparecimento da sociedade de consumo decorre diretamente do desenvolvimento industrial que a partir de certa altura, e pela primeira vez em milénios de história, levou a que se tornasse mais difícil vender os produtos e serviços do que fabricá-los. Este excesso de oferta, aliado a uma enorme profusão de bens colocados no mercado, levou ao desenvolvimento de estratégias de marketing extremamente agressivas e sedutoras e às facilidades de crédito quer das empresas industriais e de distribuição, quer do sistema financeiro.
O que caracteriza a sociedade de consumo é essencialmente o aumento do consumo (hiperescolha) e a massificação do consumo de bens duradouros.
Caraterísticas
As principais características da sociedade de consumo são:
- Para a maioria dos bens, a sua oferta excede a procura, levando as empresas a recorrer a estratégias de marketing agressivas e sedutoras que induzem o consumidor a consumir, permitindo-lhes escoar a produção.
- A maioria dos produtos e serviços estão normalizados, os seus métodos de fabrico baseiam-se na produção em série e recorre-se a estratégias de obsolescência programada que permita o escoamento permanente dos produtos e serviços.
- Os padrões de consumo estão massificados e o consumo assume as características de consumo de massas, em que se consome o que está na moda apenas como forma de integração social.
- Existe uma tendência para o consumismo (um tipo de consumo impulsivo, descontrolado, irresponsável e muitas vezes irracional).
Estas características de certas sociedades acontecem quando as necessidades elementares da maioria dos indivíduos estão satisfeitas, verificando-se a diminuição do peso dos encargos com a alimentação.
Consequências
As consequências de um excesso de consumo verificam-se quer ao nível pessoal, quer ao nível coletivo, ou seja, na sociedade.
A política concorrencial leva à adoção, por parte das empresas, de comportamentos padronizados quanto às técnicas de produção e marketing, que acabam por retirar aos consumidores o poder de decisão relativo ao tipo de consumos que fazem, pois através dos mecanismos de persuasão, manipulam os indivíduos nas suas escolhas.
Face aos incessantes apelos ao consumo e às ofertas de crédito tão insistentes, o consumidor é facilmente induzido a celebrar contratos de financiamento, efetuando um nível de despesa superior aos seus rendimentos. Por isso tem vindo a verificar-se um aumento do nível de endividamento das famílias.
Além disso, o consumismo, ao induzir ao consumo indiscriminado e sem valor, contribui para a degradação ambiental.
De facto, a duralidade dos bens é cada vez menor, já que a moda apela constantemente à renovação dos bens que utilizamos.
Por outro lado, a procura incessante de um bem-estar fácil leva-nos ao “usar e deitar fora”. É assim, por exemplo, com os pratos e talheres de plástico, os guardanapos e lenços de papel, as fraldas descartáveis, as latas e bebidas…
Deste modo, os resíduos sólidos urbanos vieram aumentar a degradação ambiental.
Mas o ambiente sofre também com a degradação da paisagem pela construção massiva de infra-estruturas de transporte e com a poluição atmosférica e da água. A poluição advém da extração, transporte e refinação do combustível, da produção dos próprios produtos e respetivos meios de transporte.
A estas consequências podemos ainda adicionar a delapidação de recursos, isto é, o aproveitamento e gasto acelerado de madeira, água, recursos energéticos e minerais finitos.
By Adriana Pinto, 10º I
Fonte:
http://www.consumoresponsavel.com/wp-content/rncr_fichas/RNCR_Ficha_D3.pdf
http://www.dolceta.eu/portugal/Mod4/As-caracteristicas-da-sociedade-de.html
http://www.knoow.net/cienceconempr/economia/sociedadedeconsumo.htm
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Evolução da Moeda Portuguesa
As primeiras moedas portuguesas terão sido mandadas cunhar por D. Afonso Henriques. Eram pequenos exemplares metálicos produzidos a partir de uma liga de cobre e prata e que exibiam a cruz de Cristo.
Foi durante o reinado de D. Sancho I que apareceu a primeira moeda portuguesa de ouro, o morabitino, que valia 180 Dinheiros. O Dinheiro, enquanto unidade monetária, desaparece no final da primeira dinastia e é substituído pelo Real.
O primeiro rei da Segunda dinastia, D. João Príncipe Regente, manda cunhar as primeiras moedas portuguesas de cobre, os Reais pretos. É durante a governação filipina e a restauração que à cunhagem da moeda por martelo se substituem os métodos mecânicos e que surge a primeira forma de papel-moeda, durante o reinado de D. Pedro II. A Casa da Moeda passava um recibo a todos os que lhe entregassem moedas de ouro e prata que tivessem sido cerceadas, ou seja, limadas e diminuídas da sua quantidade de metal precioso e, consequentemente, de valor afetivo.
Em 1821 é criado o primeiro banco emissor no Continente, o Banco de Lisboa, antecessor do atual Banco de Portugal, que passava a emitir notas regularmente. O Banco de Portugal surge em 1846 e, em 1887, torna-se no único Banco emissor.
Com a implantação da República, a 5 de Outubro de 1910, o sistema monetário é alterado e o real substituído pelo Escudo ($). Todavia, as primeiras notas de escudo só começam a circular em 1914.
Com a entrada do Euro (€), a Europa torna-se portadora de uma moeda única. O Euro existe na forma de notas e moedas desde 1 de Janeiro de 2002, e como moeda escritural desde 1 de Janeiro de 1999.
By Adriana Rodrigues, 11º J
Foi durante o reinado de D. Sancho I que apareceu a primeira moeda portuguesa de ouro, o morabitino, que valia 180 Dinheiros. O Dinheiro, enquanto unidade monetária, desaparece no final da primeira dinastia e é substituído pelo Real.
O primeiro rei da Segunda dinastia, D. João Príncipe Regente, manda cunhar as primeiras moedas portuguesas de cobre, os Reais pretos. É durante a governação filipina e a restauração que à cunhagem da moeda por martelo se substituem os métodos mecânicos e que surge a primeira forma de papel-moeda, durante o reinado de D. Pedro II. A Casa da Moeda passava um recibo a todos os que lhe entregassem moedas de ouro e prata que tivessem sido cerceadas, ou seja, limadas e diminuídas da sua quantidade de metal precioso e, consequentemente, de valor afetivo.
Em 1821 é criado o primeiro banco emissor no Continente, o Banco de Lisboa, antecessor do atual Banco de Portugal, que passava a emitir notas regularmente. O Banco de Portugal surge em 1846 e, em 1887, torna-se no único Banco emissor.
Com a implantação da República, a 5 de Outubro de 1910, o sistema monetário é alterado e o real substituído pelo Escudo ($). Todavia, as primeiras notas de escudo só começam a circular em 1914.
Com a entrada do Euro (€), a Europa torna-se portadora de uma moeda única. O Euro existe na forma de notas e moedas desde 1 de Janeiro de 2002, e como moeda escritural desde 1 de Janeiro de 1999.
By Adriana Rodrigues, 11º J
As Despesas das Famílias
Como têm evoluído as despesas das famílias em Portugal?
Quais os grupos de despesas com maior peso no orçamento familiar?
Quais os grupos de despesas com maior peso no orçamento familiar?
Despesa Anual média das famílias
(Fonte: INE, em %)
Legenda:
01- Produção alimentar e bebidas não alcoólicas
02- Bebidas alcoólicas, tabaco e narcóticos/estupefacientes
03- Vestuário e Calçado
04- Habitação (inclui água, eletricidade e luz)
05- Móveis, artigos de decoração, equipamentos domésticos e despesas correntes de manutenção de habitação
06- Saúde
07- Transportes
08- Comunicações
09- Lazer, distração e cultura
10- Ensino
11- Hotéis, restaurantes, cafés e similares
12- Outros bens e serviços
• A despesa anual média efetuada pelas famílias com Produção Alimentar e Bebidas não alcoólicas no período considerado passou de 29,5% para 13,3% com valores sempre decrescentes como também se pode verificar com as despesas de Vestuário que passou de 9,3% para 3,7%. O mesmo aconteceu com as Bebidas alcoólicas, embora estas representem um peso reduzido no orçamento familiar.
• Em contrapartida as despesas com Habitação, onde se inclui os gastos com água, eletricidade, gás e rendas passaram de 12,4% para 29,2% com valores sempre crescentes.
• As despesas com Transportes e Hotéis e Cafés são elevadas, embora não sejam das mais elevadas. As famílias despendem muito dinheiro em transportes principalmente se forem da cidade, para se deslocarem de um lado para o outro, os automóveis e os transportes públicos são bem necessários e práticos. O serviço dos Cafés é um dos tipos de comércio mais procurado, ninguém (ou quase ninguém) não passa um dia sem tomar um café, por exemplo. As famílias têm procurado cada vez mais o serviço de Hotéis pois, segundo os dados, as despesas têm aumentado.
• As despesas com Saúde, Comunicações e Ensino têm aumentado, devido à tecnologia que tem avançado significativamente. Cada vez há mais diversas formas de se poder comunicar com alguém, e as pessoas também comunicam mais. Há também cada vez mais formas de resolver problemas de Saúde, mas também cada vez mais caros. A maior parte dos jovens têm seguido o ensino superior pois é uma das características que uma empresa hoje pede por um trabalhador, logo cada vez irão ter mais despesas nesta área.
By Eduardo Santos, 11º J