O projeto de construção europeia tem mais de 50 anos, resultando de um processo de integração económica entre vários países europeus.
Ao longo desses anos foram assinados diversos Tratados que levaram ao alargamento e ao aprofundamento do processo de integração europeia:
1951 - A Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) é criada pelos seis membros fundadores (Alemanha, Bélgica, França, Holanda, Itália e Luxemburgo).
1957 - O Tratado de Roma institui uma união aduaneira entre os países membros.
1973 - A Comunidade passa a ter nove Estados-Membros (Dinamarca, Irlanda e Reino Unido) e desenvolve as suas políticas comuns.
1979 - Primeiras eleições diretas para o Parlamento Europeu.
1981 - Primeiro alargamento mediterrânico. Entrada da Grécia.
1986 - Entrada de Portugal e Espanha. O Ato Único Europeu institui o mercado único europeu.
1993 - Realização do mercado único.
O Tratado de Maastricht institui a União Europeia.
1995 - A União passa a contar com quinze membros (Suécia, Finlândia e Áustria).
1999 - Criação da União Económica e Monetária.
2002 - Introdução das notas e moedas de euros.
2004 - Mais dez países aderem à União (Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Letónia, Lituânia, Hungria, Malta, Polónia e República Checa).
2007 - Adesão de mais dois países (Roménia e Bulgária).
Vejam o vídeo:
By Ricardo Pereira, 11º J
sábado, 28 de abril de 2012
Sobreendividamento - casas entregues à banca
Segundo a Agência Financeira, a devolução de casas ao banco por incapacidade de pagamentos dos imovéis de cada família disparou.
No primeiro trimestre deste ano foram, em média, 25 casas por dia devolvidas por incapacidade de cumprimento das famílias ou das empresas investidoras suportarem os custos. Este é um problema grave e aparentemente tem tendência para piorar conforme a situação economica se vá agravando.
Neste gráfico vê-se como foi o crescimento exponencial desta entrega de casas à banca. No primeiro trimestre de 2011 foram cerca de 600 casas. No primeiro trimestre de 2012, 2300, ou seja, mais de 74% do ano passado. Durante o ano 2011 obteve-se no total 6900 imovéis entregues, este número vai concerteza ser ultrapassado este ano.
Mas não são apenas os particulares que estão a devolver as casas aos bancos, há também muitas empresas. Neste momento há 140 mil pessoas que estão em incumprimento no crédito à habitação, tal como em 2011. É um número também que aumentou exponencialmente em relação ao 4º trimestre de 2010.
As empresas não conseguem neste momento manter os financiamentos, nomeadamente na banca. Não sabem o que fazer e não conseguem vender as casas. Entregam-nas ao banco, encerram as empresas e umas das consequências é o desemprego.
Desemprego e sobreendividamento, duas razões para um ciclo vicioso que leva muitas famílias a abdicarem da casa sem resolverem os problemas.
By Ana Filipa Mouriz Roldão , 11º J
No primeiro trimestre deste ano foram, em média, 25 casas por dia devolvidas por incapacidade de cumprimento das famílias ou das empresas investidoras suportarem os custos. Este é um problema grave e aparentemente tem tendência para piorar conforme a situação economica se vá agravando.
Neste gráfico vê-se como foi o crescimento exponencial desta entrega de casas à banca. No primeiro trimestre de 2011 foram cerca de 600 casas. No primeiro trimestre de 2012, 2300, ou seja, mais de 74% do ano passado. Durante o ano 2011 obteve-se no total 6900 imovéis entregues, este número vai concerteza ser ultrapassado este ano.
Mas não são apenas os particulares que estão a devolver as casas aos bancos, há também muitas empresas. Neste momento há 140 mil pessoas que estão em incumprimento no crédito à habitação, tal como em 2011. É um número também que aumentou exponencialmente em relação ao 4º trimestre de 2010.
As empresas não conseguem neste momento manter os financiamentos, nomeadamente na banca. Não sabem o que fazer e não conseguem vender as casas. Entregam-nas ao banco, encerram as empresas e umas das consequências é o desemprego.
Desemprego e sobreendividamento, duas razões para um ciclo vicioso que leva muitas famílias a abdicarem da casa sem resolverem os problemas.
By Ana Filipa Mouriz Roldão , 11º J
Investimento e encerramento de empresas
Investimento é o conjunto das despesas em bens de produção ou capital efetuadas por uma empresa ou, em termos genéricos, pelo conjunto da economia, num determinado período.
Inclui a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) e a Variação de existências (existências finais - existências iniciais).
Tipos de investimento
• Investimento material: constituído pelas despesas em bens de produção de natureza palpável, como os edifícios, os terrenos,etc.;
• Investimento imaterial: inclui as despesas em bens de produção de natureza imaterial, por exemplo, um novo software ou uma campanha publicitária;
• Investimento financeiro: resulta da aquisição de títulos, por exemplo, ações, obrigações, etc.
Segundo o Jornal Público de 16 de abril de 2012, o investimento em novas empresas tem diminuido nos últimos anos, verificando-se ainda uma diminuição do número de encerramentos de empresas.
De acordo com esta fonte, apesar da crise, o ritmo de encerramento de empresas está a abrandar, tendo-se registado um pouco mais de cinco mil dissoluções no primeiro trimestre deste ano.
Os dados mostram que o setor do comércio é o mais afetado. Com 755 dissoluções no primeiro trimestre de 2012, esta atividade representou 14,9% dos encerramentos registados, a uma média de oito por dia.
A segunda posição na lista dos setores mais afetados por dissoluções no primeiro trimestre é ocupada pelo ramo da promoção imobiliária, que registou 683 encerramentos, ou seja, 13,5% do total.
Lisboa foi o distrito que mais dissoluções registou nos primeiros três meses deste ano. Fecharam 1530 empresas na capital entre Janeiro e Março, o que representa 30,2% do total.
No Porto, houve 859 extinções neste período, o que conferiu a esta zona um peso de 17%.
Inclui a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) e a Variação de existências (existências finais - existências iniciais).
Tipos de investimento
• Investimento material: constituído pelas despesas em bens de produção de natureza palpável, como os edifícios, os terrenos,etc.;
• Investimento imaterial: inclui as despesas em bens de produção de natureza imaterial, por exemplo, um novo software ou uma campanha publicitária;
• Investimento financeiro: resulta da aquisição de títulos, por exemplo, ações, obrigações, etc.
Segundo o Jornal Público de 16 de abril de 2012, o investimento em novas empresas tem diminuido nos últimos anos, verificando-se ainda uma diminuição do número de encerramentos de empresas.
De acordo com esta fonte, apesar da crise, o ritmo de encerramento de empresas está a abrandar, tendo-se registado um pouco mais de cinco mil dissoluções no primeiro trimestre deste ano.
Entre Janeiro e Março, fecharam 5067 empresas no país, o que significou uma média de 56 encerramentos por dia.
Juntando as dissoluções reais e oficiosas, o número de sociedades que fecharam as portas em Portugal no primeiro trimestre do ano sobe para 6401. Face a 2011, houve um ligeiro decréscimo de 1,4%. Analisando apenas os encerramentos efetivos, a queda sobe para 7% e, recuando a 2010 e a 2009, a tendência também é de abrandamento. Nestes dois anos, registaram-se 5125 e 5522 extinções, respetivamente, ou seja, em 2012 o ritmo de encerramentos caiu para mínimos dos últimos quatro anos.
A segunda posição na lista dos setores mais afetados por dissoluções no primeiro trimestre é ocupada pelo ramo da promoção imobiliária, que registou 683 encerramentos, ou seja, 13,5% do total.
Lisboa foi o distrito que mais dissoluções registou nos primeiros três meses deste ano. Fecharam 1530 empresas na capital entre Janeiro e Março, o que representa 30,2% do total.
No Porto, houve 859 extinções neste período, o que conferiu a esta zona um peso de 17%.
Do lado da inauguração de novos negócios, registou-se um abrandamento.
Nos primeiros três meses deste ano, foram criadas 9127 empresas no país, o que significou uma diminuição homóloga de 13% face às 10465 aberturas identificadas em 2011. Ainda assim, significou uma melhoria de resultados de anos anteriores.
Em 2010 e 2009, a constituição de sociedades não ultrapassou a fasquia de 8691 e 8344, respectivamente.
By Liliana Isabel da Costa Azevedo, 11º J