domingo, 25 de março de 2012

A influência do marketing e da publicidade na sociedade de consumo atual

A publicidade influencia o ser humano?
Sim. Infelizmente, a publicidade tem demasiada importância na vida do Homem. Atualmente, a sociedade é formatada para cumprir regras impostas pelos media. O estilo consumista que é imposto ultrapassa limites inimagináveis, barreiras entre o passado, o presente e o futuro.

O surgimento da publicidade para promover as mais variadas tecnologias, desde um simples telemóvel, passando por um computador até a uma casa inteligente, rompeu com regras importantes no seio da civilização mundial. Obviamente, que a existência e o desenvolvimento da tecnologia é substancialmente importante, porém, o Homem consegue sobreviver na ausência da mesma.

O marketing e a publicidade estão interligados. Estes permitem desenvolver novas capacidades e novos sentimentos através da publicação e divulgação do objeto ou da matéria que é processada.

Repare-se no anúncio que uma operadora Optimus criou – um anúncio que propõe a utilização de um telemóvel com ecrã tátil. Este género de telemóveis permite ao utilizador usar o toque sensorial para funcionar com o dispositivo, criando a ideia de aproximação entre Homem e Máquina.


By Rafaela Faria, 10º I

Consumerismo

O consumerismo designa a organização dos consumidores, a formação de associações e o desenvolvimento dos respetivos meios de informação e de ação com a finalidade de verem reconhecidos os seus direitos.
É a atitude e comportamento do consumidor informado e consciente da sua ação e papel na sociedade, que surgiu como reação à sociedade de consumo e ao consumismo.
É um movimento que procura formar consumidores mais conscientes, racionais, informados e capazes de intervir numa sociedade de consumo, em que os grupos industriais/comerciais fazem prevalecer os seus interesses.

Elaborar uma simples lista de compras poderá ser
uma boa forma de aderirmos ao consumo racional.

O consumo responsável é o simples ato de começarmos a escolher o que consumir, baseados na avaliação de qual o impacto que o nosso consumo poderá gerar na sociedade e no meio ambiente.
O poder que temos nas mãos é imenso, pois, desde o nosso ato de usar a água em casa até à compra de um produto ou contratação de um serviço, poderemos influenciar e diminuir os impactos socioambientais gerados pelo uso e consumo irracional dos nossos recursos naturais.

Conclui-se portanto que o consumerismo designa um tipo de atitude oposta ao consumismo e que se caracteriza por um consumo racional, controlado e responsável e que tem em conta as consequências económicas, sociais, culturais e ambientais do próprio ato de consumir.


By Pedro Miguel Sá, 10º I

A Concorrência na Economia

Na economia, a concorrência existe numa determinada situação de um mercado em que vários produtores e/ou vendedores de um serviço ou produto agem independentemente em relação ao comportamento dos consumidores, de forma a alcançar objetivos para o negócio. Para alcançar estes objetivos, utilizam diferentes estratégias, como o controlo de preços e qualidade e também serviços pós-venda.
Isto cria um incentivo para as empresas inovarem e investirem para maximizar os lucros. A concorrência existe quando é feita de acordo com o jogo da oferta e da procura e sem a intervenção do Estado.


A concorrência perfeita
A concorrência pura é uma situação de mercado em que os consumidores não
têm poder para influenciar o preço de um bem ou serviço.
Quando isto se verifica, há um grande número de empresas a produzir o mesmo bem e com custos e preço semelhante.

A concorrência monopolística
Esta situação económica corresponde a grande parte das situações reais.
É caracterizada pela possibilidade de os vendedores influenciarem a procura e os preços.
Existe uma grande variedade de vendedores e acesso fácil ao bem. Contudo, este não é homogéneo, ou seja existe uma diferenciação no produto e nas suas características.

By Luís Baptista Cerejeira Leitão, 11° J

Capital Humano

O que é o capital humano?
Capital humano é o conjunto de conhecimentos, competências e atributos de personalidade consagrados na capacidade de realizar trabalho de modo a produzir valor económico. São os atributos adquiridos por um trabalhador por meio da educação e da experiência.


O capital humano é um dos principais ativos geradores de riqueza nas empresas. O valor de cada indivíduo contribui para o crescimento da organização e pode ser aumentado ou depreciado de acordo com as políticas e práticas de gestão aplicadas.
Com a mudança constante do contexto económico, em que a formação de valor no mercado cada vez mais depende da qualidade de serviços e conhecimentos prestados, onde bens tangíveis são facilmente copiáveis, as pessoas tornaram-se definitivamente um diferencial competitivo. Deste modo torna-se cada vez mais evidente a procura das organizações em novas ferramentas e estratégias de gestão onde a ideia de "despesas com pessoal" passa a dar lugar ao "investimento em capital humano".

Justin Slay definiu quatro tipos de capital fixo (que são caracterizados como aqueles que proporcionam uma receita ou lucro, sem circular ou mudar de dono). Os quatro tipos foram:
• Máquinas úteis e instrumentos do comércio;
• Edifícios com os meios de obtenção de receita;
• Melhorias de terrenos;
• Habilidades adquiridas e úteis de todos os habitantes ou membros da sociedade.

Adam Smith definiu o capital humano da seguinte forma:
"Em quarto lugar, as habilidades adquiridas e úteis de todos os habitantes ou membros da sociedade. A aquisição de tais talentos, por meio da manutenção do adquirente durante a sua educação, estudo ou aprendizagem, sempre custa uma despesa real, que é capital fixo e realizado, por assim dizer, na sua pessoa. Esses talentos, fazem parte da sua fortuna, tal como também da sociedade à qual ele pertence. A destreza melhorada de um trabalhador pode ser considerada a mesma que uma máquina ou um instrumento de comércio, que facilita o trabalho e que, apesar dos custos, reembolsa as despesas com um lucro. "

Para concluir, o capital humano são as pessoas em geral, os trabalhadores de uma empresa, os quais constituem um fator de diferenciação: “Atualmente o único bem na empresa que não pode ser copiado são as pessoas, o talento faz a diferença.”

By Rui Ferreira, 10º I

quinta-feira, 22 de março de 2012

Concentração de Empresas

A tendência da concentração de empresas ocorre devido à concorrência de mercado e à necessidade de reduzir custos operacionais na empresa, com o intuito de manter o produto competitivo no mercado consumidor.
Para manter a competitividade dos seus produtos e serviços e ampliar a distribuição dos mesmos, muitas empresas recorrem às estratégias económicas sobre as quais vou expor neste trabalho, que são a fusão e o cartel.


Fusão de Empresas
A Fusão de empresas é uma operação de ordem financeira e jurídica que une duas ou mais sociedades do mesmo segmento jurídico ou diferente. Na fusão há a aglutinação de patrimónios, o que gera uma nova face empresarial jurídica.
Basicamente a fusão é a união de duas ou mais empresas gerando uma nova e única empresa.
Nos tempos atuais, numa economia globalizada, há uma tendência de concentração de capitais e segmentos de produtos nas mãos de grupos empresariais.
Numa fusão o controlo administrativo da nova empresa fica sob a responsabilidade daquela que representará maior participação financeira e produtiva. A fusão proporciona a redução de custos operacionais, mas põe o mercado sob o risco de ações monopolistas, apesar de manter a individualização das marcas dos produtos já presentes no mercado.
Dentro da fusão existem dois tipos, nomeadamente:
• Concentração horizontal, ou seja, empresas do mesmo ramo de actividade.
• Concentração vertical, ou seja, empresas de ramos de atividade diferenciados mas complementares.

Cartel
O Cartel é um acordo explícito ou implícito entre concorrentes para:
• fixação de preços ou cotas de produção;
• divisão de clientes e de mercados de actuação;
• eliminar a concorrência;
• aumentar os preços dos produtos, obtendo maiores lucros, em prejuízo do bem-estar do consumidor.
A formação de cartéis teve início na segunda metade do século XIX. Estes acordos ocorrem normalmente em mercados oligopolísticos, nos quais existe um pequeno número de firmas e normalmente envolve produtos homogéneos. Na prática o cartel opera como um monopólio, isto é, como se fosse uma única empresa. Os cartéis são considerados a mais grave lesão à concorrência e prejudicam os consumidores ao aumentar preços e ao restringir a oferta, tornando os bens e serviços mais caros ou indisponíveis.

Fontes:
http://www.fiscosoft.com.br/indexsearch.php?PID=129022
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cartel

By Paulo Costa, 10º I

Concentração Empresarial

O que é a concentração empresarial?
A concorrência entre as empresas tem conduzido ao fenómeno da concentração empresarial, isto é, junção de duas ou mais empresas com o objetivo de alargarem os seus mercados e aumentarem a sua dimensão.
O fenómeno da concentração empresarial começou a desenvolver-se ainda no séc. XIX. Até aí, a pequena empresa empresarial concorrencial era a regra e os mercados aproximavam-se do modelo teórico de concorrência perfeita.


Formas de concentração
A concentração de empresas pode concretizar-se de diversas formas:
• Cartel - acordo temporário entre varias empresas que produzem bens semelhantes com o objetivo de controlar a oferta e o preço do bem.
• Fusão de empresas ou trust - resulta da união de duas ou mais empresas, dando origem a uma nova empresa que utiliza os meios de produção e os trabalhadores das empresas iniciais, sob uma única direção.
• Aquisição - processo de concentração empresarial decorrente da compra de umas empresas, total ou parcialmente, por outras, na Bolsa de Valores.

Vantagens
O processo de fusões e aquisições constitui, para as empresas, a possibilidade de sobrevivência num mercado altamente competitivo, através da diversificação de interesses, da denominação do mercado ou da entrada em novos mercados

Desvantagens
Para os consumidores, este processo pode tronar-se problemático, devido ao facto de poder originar situações de monopólio ou de oligopólio, onde a vontade dos consumidores pode ser “ abafada” face ao poder dos grandes empresários.
Este processo de concentração também pode atrair alguns problemas para os países, uma vez que potencia a transnacionalização do capital e, por isso, os interesses das economias nacionais podem ficar sujeitos às decisões das empresas estrangeiras.

By Daniela Carvalho, 10º I

O desemprego e a procura de emprego por setor

Atualmente, quer em Portugal quer na UE, os números do desemprego sobem todos os dias. No final de 2010, em Portugal, havia mais de 600 mil pessoas (602.600 indivíduos) no desemprego, mais 400 mil do que no ano 2000 (198.500 indivíduos).

População desempregada na Europa
(milhares)


• Percentagem de desempregados por idades
Quase metade (46%) do número de desempregados inscritos nos centros de emprego, tem entre os 35 e os 54 anos, segue-se a faixa etária dos desempregados com mais de 55 anos, com cerca de 18% de inscritos, e por fim com 12% são os jovens com menos de 25 anos.


• Nível de instrução dos desempregados
O numero de desempregados sem instrução nenhuma diminuiu 3% de 2000 para 2010, passando para 6%. Por outro lado de 2000 para 2010, o numero de desempregados com o ensino secundário e superior aumentou de 14% para 16%, e de 7% para 9%, respectivamente.


• Percentagem de procura de emprego por sexo
Em 1974 a procura de emprego era superior nos homens com cerca de 58%, já as nas mulheres registava se uma procura de 42%. Com o passar dos anos essa tendência inverteu-se e as mulheres lideram a procura pelo emprego com uma percentagem de 53%, já os homens tem apenas 47%.


• Procura de emprego por setores
A procura de emprego varia de setor para sector, a mais de metade dos portugueses procuram trabalho no sector terciário, comercio, serviços ou trabalho de escritório representam 59% da procura, 37% de procura no setor secundário, industria ou construção civil, e apenas 4% procuram o sector primário, como agricultura, pesca ou minas.


By Manuel Bastos, 11º J

Impostos (2)

Cada vez estamos a pagar mais impostos e isto é uma coisa que vai continuar a aumentar.
Em 2010 entre impostos diretos (como IRS e IRC) e indiretos (como o IVA) o Estado arrecadou mais de trinta e dois mil milhões de euros.
A maior receita fiscal do Estado vem do IVA que é o imposto que todos pagam ao comprar ou consumir, em segundo o IRS que é o imposto cobrado sobre os salários, em terceiro o IRC que é o imposto cobrado sobre o lucro das empresas, em quarto o ISP que é o imposto sobre a gasolina e o gasóleo, em quinto é o Imposto de selo e em sexto é o Imposto sobre o Tabaco.


Pagamos também ainda ao Estado entre contribuições e taxas mais de quinhentos milhões de euros.
Pagamos por ter carro, pagamos por andar de carro, pagamos por beber bebidas alcoólicas, pagamos para ter licença e porte de arma, pagamos por receber heranças ou doações.
Só em multas com relacionadas com o trânsito pagamos quarenta e sete milhões de euros.
É um facto que pagamos hoje em impostos quase o dobro do que há vinte anos. Em 2010 cada português pagou em média, dois mil oitocentos e noventa euros, enquanto que há vinte anos cada português pagou mil oitocentos e onze euros e há trinta anos oitocentos e quarenta e nove euros.


Isto tudo quer dizer que em média cada português paga três vezes mais impostos do que há trinta anos.

By Bruno Carvalho, 11ºJ

Balança Financeira

Na Balança Financeira registam-se os movimentos de fluxos financeiros entre um país e o Resto do Mundo, entre os quais se incluem os fluxos relacionados com o investimento, nomeadamente o Investimento Direto Estrangeiro (IDE)*. O seu saldo compensa o das Balanças Corrente e de Capital.

A Balança Financeira comporta cinco tipos de operações:
Investimento direto: este fluxo regista do lado do crédito a compra ou a criação de uma nova empresa por um investidor não residente (investimento direto do exterior em Portugal); do lado do débito regista-se a aquisição/criação por residentes de empresas localizadas fora do espaço da UE (investimento direto de Portugal no exterior);
Investimento de carteira: este investimento refere-se à compra, no exterior, de produtos financeiros por residentes no nosso país e também à compra de produtos financeiros na Bolsa de Valores de Lisboa por parte de não residentes;
Derivados financeiros: este fluxo representa a compra de derivados por não residentes na Bolsa de Derivados e vice-versa;
Outro investimento: este investimento corresponde aos créditos comerciais e aos ativos não considerados reserva, incluindo também a obtenção por residentes de empréstimos ou a constituição de depósitos em bancos não residentes;
Ativos de reservas: aqui inclui-se a crédito os ativos de não residentes na Zona Euro e expressos em moedas de países de fora da Zona Euro. (Ex: títulos do Banco de Portugal denominados em euros e emitidos por entidades residentes fora da Zona Euro).

(Clique na imagem para ver maior)

*IDE: Tem grande importância para o nosso desenvolvimento, aqui são registadas as entradas e saídas de fluxos financeiros correspondentes ao investimento estrangeiro feito em Portugal e ao investimento feito por Portugueses no estrangeiro.
Fatores que atraem o investimento estrangeiro:
- Mão de obra disponível/qualificada/adaptável;
- Salários baixos;
- Estabilidade política;
- Legislação laboral flexível;
- Recursos naturais abundantes/baratos;
- Boas infraestruturas;
- Boa localização geográfica.

Saldo da Balança Financeira:
• Se esta apresentar um saldo positivo, significa que Portugal tem necessidade de financiamento;
• Se apresentar um saldo negativo, significa que Portugal tem capacidade de financiamento.

Fontes:
http://www.bportugal.pt
http://www1.eeg.uminho.pt/economia/fjveiga/emi/EMI_cap1.pdf
http://pt.scribd.com/doc/51452033/7/Saldo-da-balanca-financeira-%E2%80%93-capacidade-ou-necessidade-de-Financiamento

By Cristiana Reis, 11º J

domingo, 18 de março de 2012

A Atividade Económica

A atividade económica é o sistema consolidado de atividades humanas relacionadas com a produção, distribuição, repartição do rendimento e investimento de um determinado país ou região. Tem como principal objetivo gerir a riqueza consoante a extração, transformação e distribuição de recursos naturais, bens e serviços.

(Clique na imagem para ver maior)

Os agentes económicos são as entidades que irão intervir na atividade económica e são: Famílias, Empresas não financeiras, Estado, Instituições financeiras e Resto do mundo.

Nas economias modernas há três setores principais de atividade económica:
• Setor primário: Compreende a extração e produção de materiais de origem, como milho, carvão, madeira e ferro.
• Setor secundário: Compreende a transformação de materiais naturais em grau de processamento intermédio em bens de produção ou de consumo, como por exemplo, aço em carros, ou tecidos em roupas.
• Setor terciário: Compreende o fornecimento de serviços para as empresas e para os consumidores, como lojas, cinemas.


Existem muitas maneiras de se medir a atividade económica de uma nação, nomeadamente através dos seguintes instrumentos:
• Taxa de câmbio
• Produto Interno Bruto (PIB)
• PIB per capita
• Produto Nacional Bruto (PNB)
• Taxa de juros
• Dívida nacional
• Taxa de Inflação
• Desemprego
• Balança comercial

By Cátia Marques, 11º J

sexta-feira, 16 de março de 2012

O Custo de Oportunidade

O maior problema económico que existe está relacionado com a escassez porque não podemos ter tudo o que desejamos. Primeiro, porque os recursos são limitados e, depois, porque mesmo que os recursos fossem ilimitados, o tempo que possuímos para usufruir deles é limitado. Então, é necessário haver escolhas. Quando fazemos uma escolha, estamos a satisfazer uma necessidade. Ora, como temos diferentes necessidades e como não podemos satisfazê-las todas, é necessário abdicar de umas em prol de outras. Assim, de cada vez que escolhemos uma necessidade para satisfazer, estamos a abdicar de outras necessidades. Podemos, então, dizer que cada escolha tem um custo. A este custo chamamos custo de oportunidade. Basicamente, o custo de oportunidade é o que perdemos quando fazemos uma escolha. Confuso, não é? Mas, se dissermos que o custo de oportunidade que um estudante tem ao formar-se é a possibilidade de estar empregado durante esses anos, já faz mais sentido, certo?


Por exemplo, na imagem acima, o custo de oportunidade de escolher o médico A é não ir ao médico B…
Querem tentar? Então, cá vai mais uma imagem:


Qual é aqui o custo de oportunidade?
Aceitam-se respostas economicamente sensatas!!!

By Ricardo Pereira, 11º J

sábado, 10 de março de 2012

Evolução da Moeda

Inicialmente as trocas eram diretas - troca de um bem por outro bem. Exemplo : trocar pão por leite.
Com o aparecimento da moeda, as trocas passaram a ser indiretas - troca de moeda por um bem. Exemplo : trocar moeda por leite.

Ao longo do tempo existiram várias formas de moeda.
Moeda-Mercadoria - mercadorias utilizadas como bens de consumo mas também utilizadas como moeda. Como por exemplo o vinho ou o sal, é utilizado como bem de consumo mas numa outra época para além disso era também utilizado como moeda.
As características que um bem deve apresentar para funcionar adequadamente como moeda são: a divisibilidade, a durabilidade, a aceitação geral, ter reduzida procura não monetária, manter o valor, ser prática de movimentar e ser dificilmente falsificável.
Moeda metálica - surgiu com a utilização dos metais (ouro e prata) como meio de pagamento.
Moeda de papel - era uma espécie de recibo que os cambistas, (pessoas que tinham como função comparar e trocar as moedas de uma zona para outra), passavam às pessoas que lhes depositavam moeda (ouro e prata) e assim as pessoas utilizavam esses recibos nas trocas em vez das moedas metálicas; com esses recibos podia-se levantar o ouro que havia sido depositado.
A moeda de papel passou por várias fases:
- inicialmente era moeda representativa, pois podia ser convertida em ouro e tinha reserva total;
- mais tarde passou a ser moeda fiduciária, pois continuava a ser convertível em ouro, mas tinha apenas uma reserva parcial;
- finalmente passou a ser moeda de curso forçado - esta moeda apareceu quando o Estado foi obrigado a intervir, criando uma lei que obrigava as pessoas a aceitar e a transicionar em moeda de papel sem a poderem trocar por ouro; o Estado é que ditava quanto valia a moeda.

Atualmente, existem os seguintes tipos de moeda:
- Moeda de trocos - moedas metálicas (metais não preciosos);
- Papel-moeda - as notas de curso forçado;
- Moeda escritural - depósitos à ordem nos bancos, que podem ser movimentados através de cheques bancários, vales de correio, transferências bancárias, cartões de débito ou de crédito.

A evolução tecnológica tem contribuído imenso para a desmaterialização da moeda, porque com essa evolução os consumidores recebem o salário na sua conta bancária, pagam as suas contas por multibanco e em qualquer supermercado pode-se efetuar o pagamento das compras através do multibanco. Cada vez mais as pessoas não utilizam a moeda fisicamente.

By Joana Moreira, 10º I

ESTRUTURA DOS MERCADOS

Mercado de concorrência perfeita
Mercado onde existem muitos compradores e muitos vendedores, de maneira que nenhum comprador ou vendedor exerça influência sobre o preço.
Condições teóricas para a existência de mercados deste tipo:
• Atomicidade: exeistem muitas empresas de reduzida dimensão a oferecer o produto no mercado;
• Homogeneidade: o produto apresenta características semelhantes, pelo que o comprador pode estabelecer comparações e realizar a sua escolha;
• Transparência: acessibilidade para os stakeholders, às informações institucionais referentes a assuntos que afetem seus interesse;
• Perfeita mobilidade: significa que a mão-de-obra e outros fatores produtivos de uma empresa podem passar facilmente para outra ou de uma região para outra.


Mercados de concorrência imperfeita
Uma situação de Concorrência Imperfeita corresponde a uma estrutura de mercado em que não se verifica a concorrência perfeita, ou seja, em que existe pelo menos uma empresa ou consumidor com poder suficiente para influenciar o preço de mercado.
Dentro destes tipos de mercado podemos distinguir entre monopólio, oligopólio e concorrência monopolística.

Monopólio
Monopólio significa ausência de concorrência e existência de um único fornecedor. No monopólio, o fornecedor de produtos pode impor qualquer preço às suas mercadorias ficando, entretanto, sujeito ao nível de vendas dele decorrente. A situação de monopólio pode ser o resultado de imposição do legislador ou devido às próprias características do mercado, que levem a que seja economicamente mais eficiente que apenas uma só empresa produza o bem em situação monopolística.
Exemplos de monopólios em Portugal :
• EDP
• CTT
• ANA, Aeroportos de Portugal
• Galp Energia
• REN, Rede Eléctrica Nacional

Oligopólio
O mercado é controlado por um número reduzido de empresas, de tal forma que cada uma tem que considerar os comportamentos e as reações das outras quando toma decisões de mercado. Para os consumidores a formação de oligopólios não é boa, pois dificulta a entrada de outras empresas no setor dominado. Desta forma, a concorrência diminui e os preços podem ficar altos.
Exemplos de alguns oligopólios em Portugal:
• mercado televisivo
• mercado das telecomunicações
• mercado das cervejas

Concorrência monopolística
Corresponde a uma situação em que existem numerosas empresas no mercado mas que oferecem produtos ou serviços não totalmente homogéneos e, por isso, não totalmente substituíveis. Existe diferenciação do produto pelas suas qualidades reais, ou pelas qualidades presumidas pelos compradores. Quanto maior a diferenciação do produto mais a empresa, que o produz, pode controlar o preço.
Exemplos de concorrência monopolística:
• telemóveis
• computadores
• empresas de papel higiénico
• empresas de pastas de dentes

Saibam mais sobre o mercado de concorrência perfeita:


By Rita Oliveira, 10º I

segunda-feira, 5 de março de 2012

O GOVERNO

O Governo conduz a política geral do país e dirige a Administração Pública, que executa a política do Estado.
O Governo tem funções políticas, legislativas e administrativas.
O Governo tem como funções:
- negociar com outros Estados ou organizações internacionais;
- propor leis à Assembleia da República;
- estudar problemas e decidir sobre as melhores soluções (normalmente fazendo leis);
- fazer regulamentos técnicos para que as leis possam ser cumpridas;
- decidir onde se gasta o dinheiro público.

As principais decisões do governo são tomadas no Conselho de Ministros, que também discute e aprova Propostas de Lei e pedidos de autorização legislativa à Assembleia da República (para leis que definem políticas gerais ou setoriais) discute e aprova Decretos-Lei e Resoluções (que determinam medidas ou a forma de execução das políticas).

O Governo termina o seu mandato quando o novo governo entra em funções, quer tenha sido formado após eleições para a Assembleia da República, quer tenha sido formado após um rearranjo político das forças parlamentares.
Sempre que termina a legislatura ou que muda o Primeiro-Ministro, há um novo governo.
O Governo tem responsabilidades perante o Presidente da República - a quem responde através do Primeiro-Ministro - e perante a Assembleia da República - através da prestação de contas da sua atuação política, por exemplo nos debates quinzenais em que o Primeiro-Ministro responde às perguntas dos deputados.


Atualmente, o Governo encontra-se dividido em 14 ministérios, dos quais:
• Ministério das Finanças
• Ministério dos Negócios Estrangeiros
• Ministério da Defesa Nacional
• Ministério da Administração Interna
• Ministério da Justiça
• Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares
• Ministério da Economia e do Emprego
• Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente, e do Ordenamento do Território
• Ministério da Saúde
• Ministério da Educação e Ciência
• Ministério da Solidariedade e Segurança Social
• Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
• Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro
• Secretário de Estado da Cultura

Fonte: http://www.portugal.gov.pt/pt.aspx

By Rui Sacramento, 11º J

domingo, 4 de março de 2012

Oferta e Lei da Oferta

Oferta
A oferta define-se como o conjunto de bens e serviços que os produtores estão dispostos a vender aos diferentes preços.


Oferta individual: para cada vendedor consiste na quantidade de um bem que essevendedor está disposto a vender a cada preço.
Oferta agregada (global ou de mercado): é o somatório das ofertas individuais.


Lei da Oferta
A oferta de um bem depende essencialmente do seu preço.
Essa dependência é positiva, isto é, um aumento do preço implica o aumento da quantidade oferecida e uma diminuição do preço implica a diminuição da quantidade oferecida.
Lei da oferta: A quantidade oferecida de um bem varia na razão direta do respetivo preço.

Para além do preço, existem outros fatores determinantes da oferta:
- Custos de produção
- Tecnologia ou métodos de produção
- Preço de outros bens Substituíveis
- Objetivos da empresa
- Sazonalidade dos bens
- Nº de produtores (empresas)

Estes fatores provocam a deslocação da curva da oferta para a direita, caso se trate de um aumento, ou para a esquerda, caso se trate de uma diminuição.


By Oleksandr Chyzh, 10º I

sábado, 3 de março de 2012

Procura e Lei da Procura

Quando nos referimos à procura de um bem, estamos a referir-nos à quantidade desse bem que os compradores estão dispostos a adquirir a cada preço.
A procura individual consiste na quantidade de um bem que determinado comprador está disposto a adquirir a cada preço.
A procura agregada ou procura global mostra as intenções de compra de todos os consumidores a cada preço. Assim sendo, a procura agregada é o resultado do somatório das procuras individuais de todos os consumidores!

Como se relacionam as quantidades procuradas de um bem com o seu preço?
Em princípio, a quantidade procurada de um bem será tanto maior quanto menor for o seu preço.
Daqui podemos enunciar a Lei da Procura – a quantidade procurada de um bem varia em sentido inverso do seu preço, desde que o resto de mantenha constante.
Como se justifica esta relação?
Uma das razões deste comportamento da procura relaciona-se com o chamado efeito-substituição: quando aumenta o preço de um bem, a tendência é para aumentar a quantidade procurada do bem seu sucedâneo e, por isso diminui a quantidade procurada daquele cujo preço subiu.
Outra razão é o efeito-rendimento: quando aumenta o preço de um bem o comprador fica com menor poder de compra e, por isso, vai diminuir a quantidade procurada.

Até aqui vimos a relação entre a quantidade procurada de um bem e o seu preço como se este fosse o seu único fator determinante. Mas, na verdade, existem outros fatores que podem influenciar a procura dos bens.
Rendimento: Quando se verifica um aumento generalizado no rendimento nas famílias, estas ficam com maior poder de comprar em virtude disso estão dispostas a comprar maior quantidade de cada bem aos diferentes preços.
Preferência dos consumidores: estas preferências podem ser condicionadas pela tradição, religião, a publicidade e a moda.
Preços dos outros bens: Se o bem A e o bem B são complementares e o preço de A desce, aumenta a procura de ambos, porque são ambos precisos para satisfazer a mesma necessidade. Se são sucedâneos e o preço de A desce, a procura de A aumenta e a de B diminui.

Analisemos melhor o efeito da variação do rendimento sobre a procura.

(clique na imagem para ver maior)

Pela análise do gráfico, podemos ver que, devido ao aumento do rendimento, a curva da procura sofreu uma deslocação para a direita, o que representa um aumento da procura. Se a curva se deslocar para a esquerda é porque se verificou uma diminuição da procura.
Conclusão: A procura de um bem varia em função do rendimento das famílias e no mesmo sentido deste.
No entanto, há uma exceção para os bens inferiores, para os quais a procura varia em sentido inverso ao do rendimento. Trata-se de bens de baixos preços e de qualidade inferior, que quando o rendimento das famílias aumenta são substituídos por outros de maior preço e de melhor qualidade.

Vejam o vídeo "Economia Descomplicada" que ajuda a compreender o conceito de procura (em brasileiro demanda) e os fatores que a influenciam.


By Ricardo Campos, 10º I